A Junta de Freguesia de Afife e depois de ter encetado várias diligências para a reabertura do posto médico recebeu garantias de que o posto vai abrir até final de agosto e serão contratados médicos, que neste momento estão em falta. Assim tudo aponta que para o posto de Afife, venha a ter dois novos médicos.
Refira-se que o encerramento do posto de saúde de Afife, devido à Covid, originou a debandada de centenas dos utente para outros centros de saúde, como Vila Praia de Âncora, Caminha e outros. A reabertura do posto de saúde tem sido uma luta da Junta e Assembleia de freguesia, que já teve várias promessas de reabertura, mas que até ao presente ainda não se verificaram, muito embora a Junta de Freguesia procedeu a várias obras de adaptação do edifício da Casa do Povo, para assim obedecer às normas de segurança vigentes.
Assembleia de freguesia
Reuniu a Assembleia de Freguesia de Afife e o ponto mais falado acabou por ser a situação verificada dias antes em Afife. Uma situação de uma mulher, que se deitou no meio da via férrea, tendo o comboio de mercadorias de transporte de madeira, passado por cima, o que mobilizou um significativo aparato de socorro, no entanto, esta mulher de 46 anos e natural da Maia, acabaria por sair ilesa, tendo sido levada para o hospital de Santa Luzia.
Tratava-se de uma mulher que havia sido acolhida numa residência temporária, para mulheres vítimas de violência. Contudo, por vontade própria abandonou o espaço e passou a pernoitar em algumas obras e na gare do apeadeiro de Afife. A Junta de Freguesia, tomando conhecimento dessa situação e uma vez que esta consumia bebidas alcoólicas, abeirou-se da pessoa, para tentar resolver a sua situação, procedeu ainda a contactos com a Segurança Social e o Gabinete de Apoio à Família. Uma hora depois da reunião com o GAF deu-se o sucedido.
A Junta de Freguesia, primeiramente alertou a GNR e depois os outros organismos, mas a resolução desta situação, não foi célere, por parte das entidades com jurisdição nesta área. Também nesta assembleia, a junta de freguesia realçou o facto de nunca ter sido informada, sobre a instalação deste espaço de acolhimento.
Refira-se que o edifício onde está a funcionar este espaço, foi alugado à Segurança Social e encontra-se há quase dois anos, a receber mulheres vindas de vários pontos do país e que são referenciadas como vítimas de violência.