Luís Nobre, presidente da Câmara de Viana do Castelo, em visita a Chafé, reuniu-se com o executivo da autarquia local, no sentido de avançar com o projeto de estudo para a reabilitação do lugar da Amorosa.
Enfim, é de realçar, mas o exposto diz que, ainda, será contratado um estudo para a reabilitação. Então, pergunta-se: Quando tudo isso será concretizado?
É fácil de constatar que, desde há bastantes anos, o lugar da Amorosa vive e mora como que abandonado pelas instâncias camarárias ora, sendo um dos melhores espaços balneares do Alto Minho, aguarda urgente melhoramentos adequados tanto na área urbana como na antiga.
Como é possível deixar passar todos esses anos sem a devida manutenção dos espaços daquela bela zona à beira mar, onde anualmente acorrem milhares de turistas?
É triste ver naquela airosa e saudável faixa costeira, moradias do passado em ruína a desfigurar o ambiente visual, assim como o vergonhoso aspeto do antigo posto da Guarda Fiscal marítima, o extinto bar Pénareia em vias de apodrecimento total, a falta de passadiço norte-sul ao longo de toda a orla, a denominada Rua Beira Mar a rogar um verdadeiro passeio no sentido de se admirar o mar até ao horizonte infinito, e também da inexistência de acessos ao areal causado pela monstruosidade dos geo-cilindros, havendo coimas, pois há proibição de caminhar sobre eles.
Além da existência das invasoras austrálias crescendo ao longo da duna na parte urbana, existe um canavial na área antiga, que seria propicio para parque de estacionamento para veículos ligeiros e autocarros, sobretudo escolares.
Pois, há por obrigação dos factos, tudo isso e muito mais a ser integrado no tal estudo programado, já que no referente à parte taxativa de Chafé à Câmara, desde há anos, que, ronda anualmente o milhão de euros. Extramuros a freguesia de Chafé, é aquela que mais rende à cidade. Portanto, Chafé não tem necessidade de pedir esmolas ao executivo camarário.
Mas há sempre um problema em tudo o que se elabora na conjuntura da política atual. Quem serão os autores desse estudo? A que ideologias políticas pertencem? Será que nesse estudo estarão inseridos os serviços de perfeita limpeza? Será que desta vez as obras de reabilitação serão adequadas para o bem-estar e ao saber acolher os visitantes em que possam desfrutar da beleza do seu natural e daquela executada pela mão humana?
E mais, os ditos estudos procurarão ter conhecimento dos valores e dos ideais do bem fundado dos residentes e sobretudo dos contribuintes? Eis as questões!