Luís Braga teve segunda crise de saúde

Ao quarto dia de greve de fome, o professor Luís Braga, de 51 anos, voltou a ter uma crise de glicemia, obrigando-se a ir fazer análises clínicas para avaliar a saúde.

Ontem, ao final da tarde, algumas dezenas de professores manifestaram-se, em solidariedade junto da caravana e da tenda instalada junto da escola Secundária de Santa Maria Maior.

Antes de ser aplaudido pelos apoiantes, Luís Braga foi observado por um médico, porque tinha tido uma quebra de glicemia. Mas logo que saiu da caravana, os docentes não pouparam gritos de incentivo e entregaram cravos vermelhos.

Os apoiantes tinham um cartaz que dizia: “Sr Ministro, trate bem os que ainda cá estão. “Não paramos” e “Escola Unida jamais será vencida” foram algumas das frases ditas e o hino nacional foi cantado em coro.

Depois de proferir algumas palavras de agradecimento pelo gesto e emocionado, lembrou a mãe e a tia avó, que também estudaram na escola Secundária de Santa Maria Maior. Aos jornalistas, sentado numa cadeira na tenda de campanha, o docente afirmou que está “bem de saúde”, apesar de sentir “algum cansaço”, garantindo que não está a fazer a greve de fome para “correr risco excessivo”.”Há um objetivo de marcar uma posição, mas há cuidado com a preservação da vida”, argumentou.

“O senhor Presidente até pode ignorar-me que eu ficarei satisfeito se ele der um sinal muito claro se em relação ao diploma dos concursos tem uma posição política clara”, disse, referindo que não se “sente sozinho”.

Docente há 28 anos, Luís Sottomaior Braga declarou que Marcelo Rebelo de Sousa “tem legitimidade política, constitucional para tomar uma medida em relação ao problema educativo”.

“Se fizéssemos uma comissão de inquérito sobre o estado da educação nacional, provavelmente, iríamos ter surpresas mais desagradáveis do que as que estamos a ter com a TAP”, salientou.

“O que estou a fazer é um ato político, mas não é um ato politiqueiro”, frisa.

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