Promovido pelo Instituto Politécnico de Viana do Castelo e o Instituto Padre António Vieira, com o apoio do Município de Viana do Castelo, o Ubuntu Fest prolonga-se por três dias, num programa preenchido com diversos oradores nacionais e internacionais, distribuídos entre conferências, conversas, atividades lúdicas, workshops, aprendizagens e reflexões.
Construir pontes, esperançar e reparar. São estas as três palavras-chaves do Ubuntu Fest Viana do Castelo, evento que decorre ao longo de três dias, no Politécnico de Viana do Castelo, e que mobiliza mais de meio milhar de pessoas, especialmente estudantes que visitam Viana do Castelo oriundos de norte e sul do país.
Desde este domingo e até amanhã, o Politécnico de Viana do Castelo é “invadido” por jovens de 44 escolas e 34 concelhos, num número impressionante de participantes que ultrapassa as 500 pessoas. Trata-se do maior evento Ubuntu do ano, numa comunhão de esforços do Politécnico de Viana do Castelo, do Instituto Padre António Vieira (IPAV) e do Município de Viana do Castelo.
Em ambiente de partilha, cumplicidade e muita emoção, a sessão de abertura contou com intervenções do presidente do IPVC, Carlos Rodrigues, que destacou o Ubuntu Fest como um evento que se insere “na estratégia do Politécnico de Viana do Castelo em dar uma formação completa e plena aos seus estudantes. A formação integral não se esgota naquilo que é a formação técnico-científica, em contexto de sala de aula. Cada vez mais essa formação tem de ser transversal. Há um conjunto de competências que tentamos transmitir aos nossos estudantes e que passam pelo autoconhecimento, motivação, resiliência ou liderança. São competências cada vez mais exigidas ao longo da vida”.
Evento centra-se no conceito de “Esperançar”
Já o presidente do IPAV, Rui Marques, falou da “Vitamina G”, para explicar que o “G” é sinónimo de gratidão, aproveitando o momento para agradecer a todas as entidades que permitiram que o evento acontecesse e que, ao longo do ano, chegasse a 400 escolas de todo o país e envolvesse mais de 100 mil participantes. Rui Marques explicou, ainda, as três palavras-chave do Ubuntu Fest Viana do Castelo, esperando que, “após estes três dias, sejam construídas pontes; que os participantes se deixem ‘Esperançar’ e que, como disse Gandhi, sejam capazes de ser a mudança que querem para o mundo; a terceira palavra-chave está relacionada com o conceito de “reparar” – parar para nos encontrarmos, pensarmos e avaliarmos, reparar e olhar para o que nem sempre é visível ao olhar, mas também reparar e assumirmos as nossas imperfeições”.
Ainda na sessão de abertura, o diretor-geral de Educação, Pedro Cunha, falou do seu “clube” para defender que o Ubuntu é o clube onde todos deveriam estar inseridos, porque “assenta nas ideias de partilha, entreajuda, comunhão, aprendizagem, respeito e valorização”.
A encerrar a sessão de abertura, o presidente da Câmara de Viana do Castelo, Luís Nobre, desejou que todos os participantes vivam “uma experiência única, transformadora e impactante, numa cidade que sabe receber”.
O Ubuntu Fest Viana do Castelo conta com um vasto programa e diversos oradores nacionais e internacionais, distribuídos entre conferências, conversas, atividades lúdicas, workshops, aprendizagens e reflexões.
Durante esta tarde, a sessão passa do Auditório Professor Lima de Carvalho, no edifício dos Serviços Centrais do IPVC, para a Escola Superior de Tecnologia e Gestão do IPVC, com jornadas científicas e duas sessões paralelas sobre “Ubuntu em Portugal e no Mundo” e “Viana fica no Coração”. O dia termina com um arraial minhoto.
O último dia, a sessão regressa ao Auditório Professor Lima de Carvalho, com mais atividades e diversos intervenientes internacionais. Entre sessões, haverá espaço para um peddy paper e visitas a museus na cidade. O encerramento está previsto para 15h, seguindo-se o Ubuntu Honoris Causa, que será entregue ao juiz jubilado Armando Leandro.
O Ubuntu Fest Viana do Castelo tem apoio do PRR BAITS-IPVC (projeto cofinanciado pelo PRR – Plano de Recuperação e Resiliência pela União Europeia) e é cofinanciado pelo POCH – Programa Operacional Capital Humano.