Hospital condenado por despedir médica

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 Hospital Santa Luzia (ULSAM) foi condenado, em tribunal, por despedir ilicitamente uma médica. Esta unidade de saúde tinha fundamentado a sua decisão algando que estava no período experimental. Porém, na sentença, a juíza considera que esse período já tinha sido ultrapassado.

Todavia, como revela o Diário de Notícias (DN), o Tribunal de Trabalho do Porto considera que a profissional foi despedida sem fundamento e por vontade do diretor de serviço da Unidade de Cuidados Intensivos.

A queixa foi apresentada em março de 2021, logo após o despedimento e há um mês o Tribunal deu razão à médica. O hospital de Viana do Castelo fundamenta a decisão do despedimento no período experimental, tendo aí direito a declinar o contrato. Contudo na sentença a juíza considera que esse período já tinha sido ultrapassado.

A queixa não visava apenas o hospital, mas também a direção dos Cuidados Intensivos liderada pelo médico Jose Caldeiro que, no início deste ano, foi alvo de uma acusação de assédio moral, por  funcionários do serviço. 

O inquérito decorre desde início de março e foram ouvidos, ao que foi divulgado, 10 profissionais. O diretor em causa não foi suspenso de funções.

O Hospital Santa Luzia (ULSAM) pode, ainda, recorrer da sentença.   

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