Mais de 2.100 farmácias já aderiram à campanha de vacinação contra a covid-19 e a gripe, abrangendo 92% dos concelhos no país, segundo a Associação Nacional de Farmácias, adiantando que serão elegíveis os maiores de 60 anos.
Avacinação contra a gripe e a covid-19 deverá arrancar em 29 de setembro, no âmbito da Campanha de Vacinação Sazonal de Outono-Inverno 2023, e as farmácias vão poder administrar em simultâneo as duas vacinas.
A presidente da Associação Nacional de Farmácias (ANF), Ema Paulino, adiantou hoje à agência Lusa que já estão inscritas mais de 2.100 farmácias, mas disse esperar que até ao prazo limite para publicação da lista oficial das farmácias participantes sejam atingidas as 2.200 e assegurar a cobertura nacional com pelo menos uma farmácia em cada concelho do país.
Sobre a população elegível para ser vacinada nas farmácias, Ema Paulino disse que serão os cidadãos maiores de 60 anos que não tenham tomado outras vacinas há menos de 14 dias, conforme determina uma norma geral da Direção-Geral da Saúde que promove esse espaçamento entre administração da vacina contra a covid-19 com outras vacinas.
Segundo Ema Paulino, as farmácias já estão a fazer uma pré-reserva de vacinas, havendo já pessoas a dirigirem-se a estes estabelecimentos a dizer que querem ser vacinadas.
As farmácias já estão a fazer marcações, uma vez que a plataforma de agendamento já está a funcionar, mas só irão receber as vacinas na semana do arranque da vacinação, apesar de já haver “um número significativo de vacinas no país, em armazém central, para poder entrar neste circuito de distribuição”, adiantou.
Sobre quantas vacinas as farmácias irão receber, a presidente da ANF revelou que, tendo em conta a população com mais de 60 anos e um intervalo de taxa de cobertura, se estima que possam ser entre 1,7 a 2,3 milhões de vacinas contra a gripe e a mesma quantidade de vacinas contra a covid-19.
“Estima-se que a nível das pessoas abaixo dos 60 anos [o número de vacinas} possam ser aproximadamente 500 mil vacinas para a gripe e 500 mil vacinas para a covid-19”, referiu.