Na Semana da Mobilidade, Viana do Castelo aderiu à Rede de Cidades e Vilas que Caminham. A assinatura aconteceu no dia 21 de junho e Viana é a 45.ª cidade portuguesa a aderir a esta corrente ibérica de municípios que querem incentivar à caminhada.
“Esta é uma causa coletiva, mas que também tem de ser tratada por todos nós, de forma individual”, disse a presidente do Instituto de Cidades e Vilas com Mobilidade, Paula Teles. Acrescentando a importância de sensibilizar os autarcas para a promoção de práticas de caminhar. “O planeta está doente e a mobilidade é responsável por 1/3 das emissões”. Adiantando também que “temos de reduzir as emissões e podemos fazê-lo com andar menos de automóvel”. Paula Teles argumentou ainda que as autarquias têm de criar cidades mais “amigas” das caminhadas. “Temos de aprender a desenhar melhor as nossas cidades, porque queremos que as pessoas saiam de casa e possam usufruir do espaço público”.
“O nosso conceito de cidade não exclui, mas inclui”, concluia Paula Teles.
A vereadora da Mobilidade manifestava que “participar nesta rede será extremamente importante”. Fabíola Oliveira adiantava que esta rede faz parte de uma rede ibérica criada pelo município espanhol de Pontevedra. “É importante perceber como podemos tornar a cidade mais sustentável e viável para os peões”, frisava a vereadora.
No protocolo foram traçados os objetivos que passam por reforçar as condições de caminhabilidade na cidade, vila e demais lugares habitados; melhorar a qualidade de vida urbana; enriquecer as sociabilidades; melhorar os parâmetros de saúde pública; universalizar a utilização do espaço público para todos; melhorar o comércio local através de centros comerciais ao ar livre; beneficiar a economia circular; diminuir a emissão de gases poluentes; incrementar a intermodalidade; aumentar a segurança da circulação pedonal e viária; formar técnicos para a abordagem específica e transversal; sensibilizar a população para os benefícios da caminhabilidade; colaborar e cooperar com todas as entidades públicas e privadas que desenvolvem ações nesta matéria. l
C.M.R.