A Águas do Alto Minho lançou hoje um concurso público com um valor estimado de 2,7 milhões de euros para a conservação geral de redes e infraestruturas em sete concelhos do distrito de Viana do Castelo.
O anúncio, publicado no Diário da República de hoje, refere que o contrato que vier a ser assinado tem um “prazo de vigência de 36 meses”.
A empreitada de “Conservação Geral das Redes e Infraestruturas do Abastecimento de Água e Águas Residuais” está dividida em sete lotes, respeitantes aos concelhos de Valença (390 mil euros), Vila Nova de Cerveira (390 mil euros), Caminha (300 mil), Arcos de Valdevez (240 mil), Paredes de Coura (480 mil), Viana do Castelo (300 mil) e Ponte de Lima (600 mil euros).
De acordo com a publicação em Diário da República, os interessados têm um prazo de 30 dias para apresentar as suas propostas.
A Águas do Alto Minho, com sede em Viana do Castelo e cuja atividade operacional teve início a 1 de janeiro de 2020, cobre “uma área de 1585 quilómetros quadrados e está dimensionada para fornecer mais de nove milhões de metros cúbicos de água potável, por ano, a cerca de 100 mil clientes e para recolher e tratar mais de seis milhões de metros cúbicos de água residual, por ano, a cerca de 70 mil clientes”.
A empresa de gestão das redes de abastecimento de água em baixa e de saneamento básico é detida em 51% pela AdP e em 49% pelos municípios de Arcos de Valdevez (PSD), Caminha (PS), Paredes de Coura (PS), Ponte de Lima (CDS-PP), Valença (PS), Viana do Castelo (PS) e Vila Nova de Cerveira (PS).
Três concelhos do distrito – Ponte da Barca (PSD), Monção (PSD) e Melgaço (PS) – decidiram não aderir à parceria.