Desde há dezenas de milhares de anos, existem dunas na orla costeira de Xafede, hoje Chafé. Porém, a erosão dunar na orla costeira da praia da Amorosa em Chafé é uma evidência. As imagens mostram que a força da natureza impera, mas é um facto que torna desolador e assustador ao mais comum dos mortais.
Contra o poder da natureza o ser humano nada poderá lutar. E, tudo o que o ser bípede empreende não conforme para o próprio prazer e lazer junto à praia, o mar facilmente destrói.
Mas neste caso basta ver as obras foleiras construídas em tabuinhas de pinho pelo homem frente ao poderoso oceano Atlântico. É sempre sol de pouca dura. Ou seja, prejuízos atrás de prejuízos, são uma constante na região minhota e sobretudo, em toda a área de Chafé.
Tudo isto acontece por haver falta de mestria, de profissionalismo e de interesse camarário tanto no saber como no bem-fazer duradouro. Portanto, convém construir sempre para durar e nunca para apenas faturar, como exemplos, os geocilindros que, ademais, desfiguram a nossa airosa faixa costeira.
Neste caso, a Câmara Municipal, terá uma certa culpa em facilitar a construção de tais escadarias frágeis para banhistas e veraneantes terem acesso ao areal marítimo.
O problema é a edilidade continuar a esbanjar dinheiro dos contribuintes em orçamentos de pouca dura. Ora que, um bom cidadão eleito e bem-intencionado investiria no sólido tipo românico.
Espera-se, contudo, que no tal prometido estudo camarário para Amorosa, esteja inserido a durável proteção dunar. Além disso, é de bom grado, no mínimo, ser investido em Chafé 10% do total que a edilidade recebe anualmente da freguesia.
Por tais tristes procederes, Portugal continuará a empobrecer e jamais sairá da cepa torta e, sem um mínimo de futuro risonho para as gerações vindouras.
Vamos então, realçar a Amorosa neste belo país por natureza à beira mar-plantado.