Sobre a greve na DS Smith, a administração acaba de divulgar, em nota que nos remeteu, a seguinte posição.
“Na sequência da decisão de greve dos trabalhadores da Fábrica de Papel de Viana do Castelo, a DS Smith gostaria de declarar o seguinte: Lamentamos o facto de os nossos colaboradores terem optado por uma ação coletiva, especialmente tendo em conta as conversações positivas que temos desenvolvido. Gostaríamos de sublinhar que a proposta salarial que apresentámos é muito generosa. Tal como a do ano passado, esta proposta oferece um aumento superior à inflação, num contexto de condições de mercado desafiantes. Continuamos empenhados em encontrar uma solução que apoie os nossos colaboradores e a nossa empresa.
Como sempre, mantemo-nos focados nos nossos clientes e estabelecemos planos para garantir que continuamos a prestar o melhor serviço possível. De momento, não temos mais comentários a fazer”.
Entretanto, a DS Smith acaba, também, de confirmar que a GNR foi contactada no domingo à noite depois do acesso à fábrica ter sido “bloqueado aos nossos prestadores de serviços externos”, adiantando que está a “tomar todas as medidas necessárias para proteger o direito da comissão de trabalhadores à ação coletiva e para garantir que aqueles que não participam possam continuar o trabalho que pretendem.”
“A segurança dos nossos colaboradores, contratantes e visitantes é a nossa prioridade número um, e o acesso ao local não será concedido se os protocolos de Saúde e Segurança exigidos não puderem ser cumpridos. Temos estado em contacto com as autoridades competentes, que visitaram as nossas instalações e confirmaram que estamos a agir em conformidade com todos os requisitos necessários”, adianta.
Registe-se, ainda, que o último aumento na empresa, de 130 euros, que noticiamos, foi relativo a 2023.