Votar: sim, não ou talvez?

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Natacha Cabral

Caros leitores, se forem como eu, de política pouco perceberão. Confesso que sinto maior atração por outras áreas da vida. Contudo, há uma premissa que se mantém linear, independentemente da área e dos gostos pessoais, é a integridade e o bom senso. 

Como parte representante da sociedade, não seria sensato ignorar o meu dever cívico, e como tal já descarto o “não” da questão em cima mencionada.

Ainda que certas tarefas não sejam apelativas de realizar, devemos sempre questionar a sua necessidade, e neste caso, a necessidade é urgente! 

Convém não nos esquecermos da seguinte ideia: pode até não gostar, pode até não dominar o assunto, mas irá com certeza gostar menos de saber que alguém decidiu o seu futuro por si. E deste modo, o “talvez” também começa a ficar de lado.

Ainda que não seja da nossa competência decidir o que há ou não a ser feito, é da nossa conveniência decidir como pode ser feito, o que será o mesmo que dizer, decidir sobre aqueles que irão influenciar a nossa vida enquanto cidadãos portugueses. 

E sim, toca a todos e a cada um. Não é só ao vizinho, não ao velhinho do bloco 31, nem à juventude indecisa. Continuo a frisar a ideia de uma coletividade e de uma continuidade, isto é, o que um não faz, afeta-nos a todos, e vice-versa. Porquanto, será melhor fazer, e acarretar com as consequências da decisão tomada, do que não fazer e acarretar com o arrependimento de não ter feito. 

O país encontra-se frágil. Não há lugar nenhum do mundo que não esteja de joelhos devido a uma pandemia que nos atou as mãos, os pés, o coração e a mente! E por isso, se quisermos quebrar com velhos padrões e ideais que não mais nos servem, cabe a nós, povo, agir. 

É um sim. Mas um SIM enorme! Fora as desculpas e os lamentos, e viva a coragem, a esperança e o dinamismo.

Então até breve, nas urnas.

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