A verdadeira essência de Vida-Morte constitui, na minha opinião, um profundo mistério… Já nas antigas Civilizações greco-momana a realidade “Morte” era assunto sério e preocupante… Os Romanos prestavam culto às divindades “Trêos Parcas”, as quais teciam e cortavam o fio-vital de cada pessoa…
O célebre escultor francês FILON (séc. XVI – o mesmo que esculpiu as “Três Graças”, ” símbolos da Graça, da Beleza; da Vontade e Alegria de viver – do Museu do Louvre – esse mesmo escultor quis esculpir as “Três Parcas”. Para isso, escolheu como modelos uma mãe e duas filhas: Diane de Poitiers (cortesã e favorita -diz-se- do rei Henrique II) e suas duas filhas…
Mas nem só os Escultores viram na “Morte” uma fonte de inspiração. Pintores, Poetas, Músicos compositores, todos eles criaram Arte com o tema “Morte”…
Quantas pinturas, quantas músicas, quantos poemas tiveram na “’Morte” a musa-inspiradora! Obras verdadeiramente sublimes!
O prezado Leitor certamente já ouviu falar de “REQUIEM”,isto é: missa solene de funeral… Pois vou dar-lhe alguns nomes de Compositores que compuseram “Requiem”: Mozart (1756-1791), Schumman (1810-1866), Verdi (1813-1901), Gounod (1756-1791), Hector Berlioz (1803-1869), Braams (1833-1897).
Acerca do “Pequiem” deste último, direi apenas que se trata de uma obra-prima e que fora composta propositadamente para as exéquias de sua mãe – mulher que ele sempre amou, mormente após a separação do marido que a abandonara, e que fora ele mesmo, Braams, quem, de lágrimas nos olhos, dirigiu orquestra e coro, ao mesmo tempo que descobriu na plateia e chorando também o marido infiel! O pródigo regressara, mas tardiamente…!
Perante quadros como este, quase apetece exclamar: bendita Morte que gerou tais maravilhas!