O Chega vai questionar, esta quarta-feira no Parlamento, a presidente da Autoridade da Mobilidade e Transportes, Ana Paula Vitorino, sobre “a suspensão dos serviços de transporte público na cidade de Viana do Castelo e ligações limítrofes” e o imbróglio que envolve o grupo AVIC e alguns municípios do Alto Minho.
A gestora é ouvida sobre as atividades do organismo na Comissão de Economia, Obras Públicas e Habitação da Assembleia da República, mas a questão dos transportes em Viana foi inscrita na Ordem de Trabalhos.
No requerimento, subscrito pelos deputados Filipe Melo e Eduardo Teixeira, o partido diz que “importa esclarecer este diferendo para que o serviço de transportes possa ser reposto, com a maior brevidade e regularidade, não afetando as populações da cidade e municípios vizinhos”.
No documento, lembram que a atual concessionária do serviço – grupo Avic – não concorda com a atualização do valor das compensações por Obrigações de Serviço Público (OSP), atribuídas às operadoras, ao abrigo do programa Incentiva + TP.
O partido acrescenta que a concessão, em vigor desde 2015, teve desde 2020 até 2023 o valor de compensação de 250 euros, por dia, até 150 quilómetros percorridos.
Salienta, ainda, que, para este ano, a transportadora propõe uma atualização para os 285 euros, por dia, até 100 quilómetros percorridos, rejeitando a proposta da autarquia que é de 285 euros, por dia, por 125 quilómetros.
O Minho