A ministra da Cultura, Dalila Rodrigues, vai presidir a inauguração da XXIII Bienal Internacional de Arte de Cerveira, que terá lugar este sábado, no Palco das Artes, às 16h00. A cerimónia, que será transmitida em direto nas redes sociais, contará com a presença, entre outros convidados, de deputados da Assembleia da República e do presidente do Turismo Porto e Norte, Luís Pedro Martins. A entrada é livre, sujeita à lotação do espaço.
A XXIII Bienal Internacional de Arte de Cerveira (BIAC) está de regresso de 20 de julho e 30 de dezembro. Sob o tema “És Livre?”, Vila Nova de Cerveira será palco deste evento dedicado à produção artística contemporânea para apresentar 160 obras, de 120 artistas de 20 países.
Assinalando 46 anos, a bienal de arte mais antiga da Península Ibérica convida artistas, pensadores e públicos a refletir em torno do tema da Liberdade, problematizando questões associadas aos valores democráticos conquistados na Revolução de Abril de 1974 e nos quais se alicerça o legado histórico e cultural erigido pela Bienal Internacional de Arte de Cerveira, fundada em 1978.
No decorrer da cerimónia, que irá contar com um momento musical de Tiago Bettencourt, será realizada a entrega dos Prémios Aquisição Câmara Municipal de V. N. de Cerveira e do Prémio Revelação IPDJ aos artistas do concurso internacional. Para além das inaugurações dos espaços expositivos do Fórum Cultural de Cerveira e da Galeria Bienal de Cerveira, será apresentado um mural na Cooperativa Agrícola. O programa incluirá, ainda, duas performances dos artistas Søren Dahlgaard (DK) e Eduardo Freitas (BR).
Com direção artística de Helena Mendes Pereira e Mafalda Santos, o evento adota o modelo de 1978, com algumas novidades nas orientações programáticas: homenagem a Isabel Meyrelles, exposição do concurso internacional e artistas convidados, projetos curatoriais, o projeto “Livre Trânsito”, com residências artísticas em todas as freguesias de Vila Nova de Cerveira, o ciclo de conferências internacionais sobre o tema da “Liberdade”, ateliers livres, visitas orientadas, entre outras ações de mediação.
De referir que a iniciativa é promovida no âmbito da candidatura “És Livre? Novos olhares sobre coleções e criações para pensar a Arte e a Liberdade”, que conta com o apoio da República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes e que a FBAC integra a Rede Portuguesa de Arte Contemporânea.