Caminha, A Guarda e O Rosal trabalham numa estratégia cultural comum

Os vereadores da Cultura dos três municípios que constituem a “Eurocidade da Foz do Minho” reuniram-se esta semana na Câmara de Caminha para preparar a estratégia cultural dos municípios para o próximo ano. Apesar do foco estar concentrado em 2025, este ano há já eventos com organização e alcance conjuntos, como é o caso da Feira do Livro Luso-Galaica da Ribeira Minho, que decorrerá dentro de menos de um mês.

João Pinto, vereador da Cultura da Câmara Municipal de Caminha, foi desta vez o anfitrião, tendo reunido demoradamente com Celso Farinas, responsável da Cultura de A Guarda, e Carlos Dominguez, com o mesmo pelouro, na autarquia do Rosal.

Entre outras decisões tomadas ao nível cultural, é já certo que a Feira do Livro Luso-Galaica da Ribeira Minho, uma parceria também com a União de Freguesias de Caminha e Vilarelho e o Jornal Digital Caminha2000, que tradicionalmente decorria também em A Guarda, incluirá a partir de agora O Rosal.

A estratégia cultural dos três municípios da “Eurocidade da Foz do Minho” também está definida em termos “macro” e será divulgada oportunamente.

Recorde-se que a criação da “Eurocidade da Foz do Minho” foi formalizada em junho último pelos executivos das duas margens do Rio Minho, com o intuito de fortalecer os laços entre Caminha, A Guarda e o Rosal, favorecendo a cooperação entre os três municípios num conjunto de áreas que são transversais e que são também pilares do desenvolvimento da região.

Na altura foi também aprovada uma “Declaração de Interesse para a Criação da “Eurocidade da Foz do Minho”, subscrita pelos três autarcas, Rui Lages (Caminha), Roberto Carrero (A Guarda) e Ánxela Fernández Callís (O Rosal).

Na Declaração, recorda-se que os municípios de Caminha, A Guarda e O Rosal “são territórios fronteiriços e limítrofes que contam com um rico património natural, histórico e cultural, partilham uma fronteira natural como é o Rio Minho e grande parte das suas principais características geográficas, económicas, sociais, históricas e culturais, o que favorece a cooperação entre eles, sem prejuízo da sua diferente estrutura política e administrativa”.

Quanto às áreas onde se acredita que a cooperação tripartida terá mais força, são referidos essencialmente o desporto, a cultura, o património, a promoção económica, o emprego, a política social e o turismo.

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