Ministra da Administração Interna assinou, ainda ontem à noite, o despacho que desencadeia a tramitação legal que conduz ao pagamento das indemnizações
Após ter acompanhado, de perto, as famílias e ter participado nos funerais dos cinco militares da Guarda Nacional Republicana (GNR), que faleceram na passada sexta-feira, dia 30 de setembro, na sequência da queda, no rio Douro, de um helicóptero onde seguiam militares da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS), que regressavam de uma operação de combate a um incêndio rural que lavrava em Baião, a Ministra da Administração Interna assinou, ainda ontem à noite, o despacho que desencadeia a tramitação legal que conduz ao pagamento das indemnizações devidas aos familiares daqueles que perderam a vida em serviço.
O Governo, através da Ministra da Administração Interna, iniciou, assim, o procedimento que pretende seja o mais célere possível, sendo que, no cumprimento da legalidade, tudo se fará para que assim o seja. O Governo não esquece, nem poderia esquecer, quem deu a sua vida pelos outros, ao serviço da comunidade. Sendo certo que nada poderá compensar a perda de uma vida humana, há, porém, a determinação e garantia de prestar toda a ajuda e apoio às famílias das vítimas, que foram devastadas por tamanha tragédia.
Portugal sabe, sempre, reconhecer o brio e a dedicação de todos aqueles que se alistam, ano após ano, para com o risco da própria vida, se colocarem ao serviço das forças de segurança para protegerem a nossa comunidade.
Portugal prestou, assim, uma pública e sentida homenagem e reconhecimento coletivo, a estes cinco militares que deram a vida ao serviço da comunidade. É, agora, tempo de não esquecer as famílias que ficam e que precisam de toda a solidariedade e apoio que possa contribuir para que consigam, com a dignidade devida, prosseguir com a suas vidas mantendo sempre viva a memória de quem partiu fazendo jus à divisa da Guarda Nacional Republicana “pela lei e pela grei”.
Foto:República Portuguesa