Conferência Corporativa impulsiona Centro de Inovação de Cerveira

A constituição de um ‘Clube de Fundadores’ para alavancar o futuro Centro de Inovação de Cerveira é formalizada no próximo dia 30 de outubro, no Palco das Artes, no âmbito da Conferência Corporativa “Inovação, Sustentabilidade e Economia Circular”. Com a participação de diversas entidades regionais e nacionais com competências nestas áreas de desenvolvimento, o encontro procura potenciar sinergias entre as empresas dos polos industriais do concelho e demais parceiros/investidores, promovendo uma colaboração permanente, com vista a um crescimento conjunto e sustentado.

Partindo da premissa de posicionar Vila Nova de Cerveira como líder em práticas empresariais sustentáveis e inovadoras, destacando-se no cenário nacional e internacional, a Câmara Municipal está a encetar diversas diligências para a implementação do Centro de Inovação de Cerveira, a ser instalado no edifício contíguo ao Centro de Saúde (antiga Galaecia).

O primeiro passo foi dado no passado mês de abril com a assinatura de um protocolo de colaboração com o Pólo de Inovação em Engenharia de Polímeros (PIEP), da Universidade do Minho, garantindo a capacidade de criação de conhecimento, assente na formação de recursos humanos mais qualificados, e reforçando a intensidade tecnológica na produção de bens e serviços. Neste momento, torna-se imprescindível o envolvimento das empresas pelo que, o dia 30 de outubro, apresenta-se como um momento de networking, permitindo a empresários, investigadores e técnicos partilhar ideias, formar parcerias e colaborar em projetos inovadores, tendo como denominador comum o apoio à competitividade empresarial do concelho.

O Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira encara esta conferência corporativa como “mais uma oportunidade de transformar o futuro empresarial de Cerveira, contribuindo para o crescimento do tecido empresarial e industrial de Cerveira e, consequentemente, impulsionar o desenvolvimento económico local”. Rui Teixeira sublinha que o protocolo em causa representa “um compromisso sólido com a inovação e o desenvolvimento sustentável de Vila Nova de Cerveira, promovendo a colaboração entre o setor público e privado, e criando um ambiente fértil para fortalecer a posição do município como um polo de inovação e progresso, resultando em benefícios duradouros para a comunidade”.

Com a sessão de boas-vindas pelo presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira, Rui Teixeira, agendada para as 9h30, a conferência é dividida em três painéis complementares, nomeadamente um primeiro momento para debater as “Políticas Públicas e Inovação, Sustentabilidade e Economia Circular”, com a presença do presidente da CCDR-N, António Cunha, do Reitor da Universidade do Minho, Rui Vieira de Castro, do Diretor-Geral da COTEC Portugal, Jorge Portugal, da representante da ANI – Agência Nacional de Inovação, Silvia Garcia, e da AICEP (Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, Sérgio Alves. O 2.º painel procura expor a “Cerveira Inovadora: Empresas Parceiras no Centro de Inovação de Cerveira” e o 3.º Painel de dedicado à “Inovação e Liderança Empresarial” com o testemunho do Chairman Carlos Martins da Martifer.

A assinatura do Protocolo de Cooperação ‘Centro de Inovação de Cerveira – Clube dos Fundadores’ acontece no 2º painel, após a exposição das empresas parceiras, que, nesta fase inicial, envolverá a Brunswick, a Ezpeleta, a Vanguard Marine e a Pralisa/MarFrio. O objetivo é estabelecer um ecossistema propício ao desenvolvimento de projetos inovadores, reconhecendo a colaboração entre o setor público e privado como essencial para o crescimento sustentável do município. Dentro do Centro de Inovação, o Clube dos Fundadores é visto como um motor de vantagens mútuas para a Câmara Municipal e o setor empresarial.

O Clube dos Fundadores do centro de Inovação de Cerveira será gerido por um Conselho Diretivo composto por representantes da Câmara Municipal e do tecido empresarial, responsáveis pela definição de estratégias e aprovação de projetos, e que se reunirá com uma periodicidade mínima de três meses. O protocolo entra em vigor a partir da data de assinatura, com uma vigência de 36 meses.

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