Vereadora do PSD escolhida pela distrital para concorrer à Câmara de Caminha

A vereadora da oposição na Câmara de Caminha Liliana Silva vai ser a candidata pelo PSD à presidência daquela autarquia nas eleições de 2025, por escolha da distrital, foi hoje divulgado.

“O PSD Alto Minho escolheu por unanimidade Liliana Silva como candidata às próximas autárquicas, no concelho de Caminha”, indica aquela estrutura social-democrata do distrito de Viana do Castelo, em comunicado.

Já nas eleições autárquicas de 2021, a contabilista tinha sido a escolha do PSD para defrontar a corrida a um terceiro mandato do socialista Miguel Alves, que deixaria a presidência para assumir uma secretaria de Estado no governo de António Costa (PS), deixando a Câmara de Caminha nas mãos do ‘vice’, Rui Lages.

Ex-deputada à Assembleia da República (2015-2019) pelo círculo eleitoral de Viana do Castelo, a ex-professora é presidente da Comissão Política de Secção do concelho de Caminha e já exerceu o cargo de coordenadora do CEN – Conselho Estratégico Nacional do PSD, recorda o PSD Alto Minho.

Citada no comunicado, a candidata do PSD à Câmara de Caminha afirma que “as medidas e decisões avulsas e inconsistentes têm feito o concelho estagnar e, em muitos casos, andar para trás”.

“Só um crescimento económico sustentável poderá permitir um futuro promissor ao concelho, criando melhores oportunidades e postos de trabalho”, sustenta Liliana Silva.

Colocar o concelho “a crescer em termos económicos” é o objetivo da social-democrata.

“É dessa forma que poderemos ter mais e melhores empregos e isto consegue-se com políticas fiscais fortes e aplicação de uma estratégia para captação de empresas e industrias de ponta que possam criar um ‘cluster’ de vanguarda em Caminha”, justifica.

Liliana Silva defende um aumento e promoção do “potencial endógeno de forma sustentável” e “mais transparência na gestão municipal”.

“Temos que resolver os problemas das pessoas sem problemas ideológicos”, acrescenta.

Para a candidata, a “falta de uma política social séria e de longo prazo também tem sido um travão na economia local”, pelo que se pretende impulsionar o “desenvolvimento de um concelho com mais políticas sociais capazes de tornar a comunidade mais resiliente e fortalecida”.

Tal passa, diz, por “melhores condições ao nível da habitação social e habitação a custos controlados, assim como por um concelho mais inclusivo e com respeito pela diferença e sem barreiras”.

“Quero um concelho com uma definição clara e a longo prazo sobre o trabalho a ser feito nas nossas florestas. Um concelho onde o mérito e a competência prevaleçam sobre o clientelismo. Quero um concelho mais amigo das famílias e com políticas municipais que atinjam esse objetivo”, revelou.

A candidata manifestou-se ainda comprometida “com a defesa incondicional da construção de uma ponte entre o concelho de Caminha e A Guarda (Galiza – Espanha), a requalificação do Porto de Mar, a navegabilidade do Rio Minho.

A par disso, o objetivo é “conseguir entrar no circuito de investimentos fortes e financiamentos para potenciar a captação de indústria, empresas e novas respostas sociais para o concelho”.

Para o presidente da comissão política distrital do PSD, Olegário Gonçalves, “o nome de Liliana Silva foi unânime por todo o trabalho que esta tem vindo a fazer ao longo deste mandato na Câmara de Caminha e na defesa dos interesses da população do concelho”.

“A Liliana sempre se mostrou extremamente dedicada ao concelho e às populações, nunca baixou os braços perante as adversidades e fez um percurso com um enorme mérito. Acreditamos que nas próximas eleições autárquicas, o PSD pode efetivamente mudar o rumo de Caminha e ser a alternativa séria e capaz de vencer as eleições”, observou.

Em 2021, Liliana Silva concorreu à Câmara de Caminha na coligação O Concelho Em Primeiro, formada pelo PSD, CDS-PP, Aliança e PPM.

Lusa

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