A partir do próximo dia 1 e durante todo o ano de 2025, Viana do Castelo vai ser a Capital da Cultura do Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular, entidade que congrega 37 municípios do Norte de Portugal e da Galiza. Uma iniciativa que se realiza desde há 16 anos já vai na 8ª edição, sendo a 2ª vez que decorrerá na capital alto-minhota. Ao todo, congrega 74 eventos das várias áreas da expressão artística e cultural desta euroregião, incluindo os que já vem sendo habituais decorrerem, anualmente, em Viana do Castelo.
A apresentação do evento decorreu hoje na Câmara Municipal de Viana do Castelo, tendo, na ocasião, Xoán Vázquez Mao, secretário-geral do Eixo Atlântico, destacado a Educação e a Cultura como essenciais para desenvolvimento humano. Daí o apoio que tem de ser dado, “primeiro, à criação cultural, e, segundo, ao consumo cultural”.
As atividades e eventos constantes da programação foram apresentadas por Manuel Vitorino, vereador da Cultura. Iniciam-se no dia 1 de janeiro com o “Concerto de Ano Novo”. Ao longo do mês de janeiro são promovidos, durante diferentes dias, o “Cantar dos Reis” para animar as ruas do centro histórico. Terá também início o Ciclo de Concertos Atlânticos, concebido com base no legado cultural comum entre o Norte de Portugal e a Galiza e que se prolongará ao longo de diferentes meses do ano.
A abertura oficial decorrerá, no entanto, a 17 de fevereiro – véspera da assembleia geral do Eixo Atlântico que também se realiza em Viana do Castelo – com “Mar Adentro”, um espetáculo multidisciplinar dirigido por Daniel Pereira Cristo e que contará com a atuação de Xabier Díaz. “Mar Adentro” é uma proposta cénica, que mistura dança, voz e música, e registará a direção artística e musical de Hélder Costa.
Depois, até dezembro, serão oferecidas propostas culturais em todas as disciplinas artísticas: espetáculos de teatro, cinema, concertos, festivais de arte urbana, exposições, atividades para o público infantil e certames gastronómicos.
A Capital da Cultura do Eixo Atlântico é apoiada pela Comissão Europeia através dos projetos Fénix e TSI, cofinanciados pelo Interreg Espanha-Portugal (POCTEP) 2021-2027. O seu orçamento anda por pouco mais de um milhão de euros.