No feriado de 25 de abril fez-se uma pequena homenagem ao saudoso Monsenhor padre António Cachadinha e ao padre Amieiro, ambos nascidos nesta terra.
Esta homenagem foi ideia do então padre Arieiro, que manifestou vontade em vir à sua terra Natal com os seus colegas de curso, mas infelizmente pouco tempo depois acabou por falecer (no ano passado) e não conseguiu concretizar este desejo.
Apesar disso, a vontade cumpriu-se. Os colegas daquele organizaram a homenagem ao padre Cachadinha, mas também incluíram o recém falecido padre Arieiro.
Para organizar o evento contaram com a colaboração do padre Albino Fonseca, responsável por esta paróquia, que desde logo se disponibilizou para tal. Contactaram os familiares e o Monsenhor José Vilar, pároco da Meadela e conterrâneo de Nogueira, que também marcou presença na cerimónia religiosa, onde entoaram cânticos acompanhados pelo organista também do mesmo curso.Ambos foram recordados com todos os pormenores de que os nogueirenses se lembram muito bem. O padre António, para além de leccionar no seminário de Braga, em todos os bocadinhos livres ao fim de semana celebrava missa, com homilias muito interessantes ajudando assim nas tarefas desta paróquia, e justamente quando se preparava para se dedicar a tempo inteiro à causa foi chamado pelo senhor. Quem sabe para outra missão?
Muito haveria a dizer sobre ele. Eu acho que nem há palavras para descrever este ilustre nogueirense.
Já o padre Arieiro teve um curriculum invejável, que na altura da sua morte já foi referenciado neste jornal. Toda a sua vida sacerdotal foi passada no concelho de Arcos de Valdevez.
No final, foi feita uma romagem ao cemitério, tendo sido colocadas placas com as seguintes palavras: “Romagem de saudade ao condiscípulo padre António Cachadinha Alves, no jazigo da família na 64º reunião de curso. 25/04/2018”. E também foi colocada uma nota na sepultura perpétua da família Arieiro.
Muita gente acompanhou esta homenagem, que é sem dúvida merecida.