Para que o cronista seja o mais razoável e objetivo possível, nada melhor do que ouvir as gentes. Não sendo de todo fácil, também não é difícil ter opinião, desde que minimamente atento ao funcionamento da sociedade, mas saber o que esta pensa sobre o que vai acontecendo pode ser um bom indicador para reforçar ou refrear conceitos. Pois, para uns tratou-se de uma Feira Medieval medíocre, no entanto, para outros, a coisa até nem esteve má. Tire-se a bissetriz e facilmente concluiremos que a nota de suficiente talvez seja a mais conforme com o valor a atribuir.
Mas antes de uma abordagem com algum pormenor, sempre curta pra não cansar os leitores, não podemos deixar em claro a frescura e a facilidade de movimentos que ganhou a Praça da República com a saída da peça aí erigida até há pouco tempo a Diogo Álvares Correia (o “nosso” Caramuru). Até parece que faltava o habitual e denso comércio de outras feiras, naquele espaço nobre. Alguém comentava o facto, mas do lado justificava-se que o Caramuru já lá não estava e o espaço tinha crescido. Provavelmente, algum feirante ou participante se terá queixado de que não pode servir-se da água da taça para lavar as mãos.