Cerca de 100 pessoas (salão cheio) participaram no jantar de apoio à candidatura da CDU às eleições intercalares para a assembleia de freguesia, que se realizou na sede da Associação de Reformados de Darque.
Na altura dos discursos, Cláudia Marinho, vereadora da Câmara Municipal, realçou a preocupação da CDU de ouvir a população, de esclarecer e informar as razões da mudança que levarão à vitória no dia 02 de setembro.
Deixou também críticas à realização de obras camarárias próximo da campanha eleitoral e afirmou que estas eleições devem-se à teimosia do PS, já que a CDU tudo fez para chegar a acordo para a constituição do Executivo. Lembrou, a propósito, o entendimento alcançado, em situação semelhante, na união de freguesias de Santa Maria Maior, Monserrate e Meadela.
Fernando Rocha Neves, destacou o trabalho exemplar da CDU em Darque e acusou o PS de arrogância, por não respeitar a vontade democrática da população na formação do Executivo. Por isso, disse, não merece ganhar as eleições.
Augusto Silva, cabeça de lista, prestou homenagem a Salvador Vieira, que em eleições anteriores representou a CDU. Afirmou que a renúncia da CDU foi a única alternativa, face à posição irredutível do PS que, agarrado ao passado, nunca quis abrir o Executivo às outras forças políticas. Na sua opinião, Darque tem tudo para ser cidade, precisando de mais coesão social e territorial e de ser ressarcida dos elevados impostos que paga. A terminar, lançou o apelo para que não haja abstenção, mostrou-se confiante na vitória da CDU e citou uma frase de Nelson Mandela: “-tudo é considerado impossível até acontecer”.
Entretanto, num manifesto distribuído à população, a CDU evocou 10 razões para obter o voto dos darquenses: honestidade, trabalho, competência, pró-actividade, transparência, criatividade, rigor, verdade, respeito e provas dadas.