Ao longo dos tempos vão-se construindo histórias, a propósito disto e daquilo, no sentido de se deixar registo do que vai acontecendo, e, por vezes, de tanto se tentar passar uma ideia, fazem-se deturpações que vão distorcendo a realidade a ponto de muitos factos históricos terem chegado até nós com algumas disparidades que alteram a realidade do que verdadeiramente aconteceu. Quando somos ou fomos testemunha dos factos não devemos permitir que tais atropelos se propaguem para evitar que os registos futuros venham a divulgar ideias que não correspondem à realidade! Vem isto a propósito da origem da Bienal de Vila Nova de Cerveira, assunto tratado com algum relevo aquando da cerimónia das comemorações dos 25 anos (?) da Bienal e homenagem ao ilustre e saudoso pintor Jaime Isidoro, que foi o grande animador e orientador dessa primeira Bienal e que estava presente, bem como diversos críticos de arte dos principais jornais nacionais, sessão realizada no Fórum Cultural de Cerveira.
Pois bem, nesse encontro, um dos tais críticos de arte e jornalista, que integrava a mesa do colóquio, fez a afirmação de que a Bienal era fruto de uma iniciativa de diversos artistas do Porto que se reuniam regularmente em tertúlia numa das galerias de arte daquela cidade! Porque estava presente nessa sessão, aquando do momento da intervenção do público, tive a oportunidade de contestar tal afirmação, e ninguém a negou, pois partilhei o exato momento em que o então presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira, o também saudoso e ilustre cerveirense, Engº Lemos Costa, em plena reunião do executivo, apresentou a seguinte proposta: “Porque tenho diversos amigos artistas plásticos, talvez consiga mobilizá-los para fazermos uma coisa em grande e diferente em Vila Nova de Cerveira, de modo a divulgarmos, com impacto, a nossa terra e assim proponho aos Srs. vereadores a possível realização em Vila Nova de Cerveira de um encontro/mostra/exposição de arte!”
Como podem calcular a proposta foi recebida com muito agrado pelos vereadores e aprovada por unanimidade, ficando o Sr. presidente mandatado para desenvolver todas as diligências que entendesse por convenientes para que tal desiderato se concretizasse. (Para confirmação confiram-se as Actas da Câmara Municipal e talvez retirem as devidas ilações). Sabemos que a primeira diligência foi o contacto com o a referido ilustre pintor Jaime Isidoro que se encarregou da mobilização do painel de “artistas” que vieram a concretizar não só a 1ª Bienal como os polémicos “V Encontros Internacionais de Arte”!
Porque alguns continuam a veicular a mensagem de que a Bienal “foi imposta” a Cerveira e aos cerveirenses, aí fica o meu testemunho, vivido na primeira pessoa, e que outros também poderão atestar, sem esquecer a prova documental, com a leitura das Atas da Câmara Municipal, de modo a fazer valer aquilo que é uma aposta de cerveirenses, em prol de Vila Nova de Cerveira.
Ao longo dos tempos vão-se construindo histórias, a propósito disto e daquilo, no sentido de se deixar registo do que vai acontecendo, e, por vezes, de tanto se tentar passar uma ideia, fazem-se deturpações que vão distorcendo a realidade a ponto de muitos factos históricos terem chegado até nós com algumas disparidades que alteram a realidade do que verdadeiramente aconteceu. Quando somos ou fomos testemunha dos factos não devemos permitir que tais atropelos se propaguem para evitar que os registos futuros venham a divulgar ideias que não correspondem à realidade! Vem isto a propósito da origem da Bienal de Vila Nova de Cerveira, assunto tratado com algum relevo aquando da cerimónia das comemorações dos 25 anos (?) da Bienal e homenagem ao ilustre e saudoso pintor Jaime Isidoro, que foi o grande animador e orientador dessa primeira Bienal e que estava presente, bem como diversos críticos de arte dos principais jornais nacionais, sessão realizada no Fórum Cultural de Cerveira.
Pois bem, nesse encontro, um dos tais críticos de arte e jornalista, que integrava a mesa do colóquio, fez a afirmação de que a Bienal era fruto de uma iniciativa de diversos artistas do Porto que se reuniam regularmente em tertúlia numa das galerias de arte daquela cidade! Porque estava presente nessa sessão, aquando do momento da intervenção do público, tive a oportunidade de contestar tal afirmação, e ninguém a negou, pois partilhei o exato momento em que o então presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira, o também saudoso e ilustre cerveirense, Engº Lemos Costa, em plena reunião do executivo, apresentou a seguinte proposta: “Porque tenho diversos amigos artistas plásticos, talvez consiga mobilizá-los para fazermos uma coisa em grande e diferente em Vila Nova de Cerveira, de modo a divulgarmos, com impacto, a nossa terra e assim proponho aos Srs. vereadores a possível realização em Vila Nova de Cerveira de um encontro/mostra/exposição de arte!”
Como podem calcular a proposta foi recebida com muito agrado pelos vereadores e aprovada por unanimidade, ficando o Sr. presidente mandatado para desenvolver todas as diligências que entendesse por convenientes para que tal desiderato se concretizasse. (Para confirmação confiram-se as Actas da Câmara Municipal e talvez retirem as devidas ilações). Sabemos que a primeira diligência foi o contacto com o a referido ilustre pintor Jaime Isidoro que se encarregou da mobilização do painel de “artistas” que vieram a concretizar não só a 1ª Bienal como os polémicos “V Encontros Internacionais de Arte”!
Porque alguns continuam a veicular a mensagem de que a Bienal “foi imposta” a Cerveira e aos cerveirenses, aí fica o meu testemunho, vivido na primeira pessoa, e que outros também poderão atestar, sem esquecer a prova documental, com a leitura das Atas da Câmara Municipal, de modo a fazer valer aquilo que é uma aposta de cerveirenses, em prol de Vila Nova de Cerveira.
Roleira Marinho