Convívio “Caseiras” e caminhada a São João d´Arga

Pela terceira vez consecutiva, reuniu no Monte de S. Silvestre a família dos “Caseiras”. Estiveram presentes 95 elementos, cuja maioria se encontra sediada em Perre, contando também com presenças provenientes de Serreleis, Coimbra e Lisboa. Deste vasto conjunto de elementos destacamos a “Tia Amélia”, a quem a vida já permitiu que contemplasse e usufruísse de oitenta e oito primaveras, bem como o benjamim do grupo, o Santiago, que tem um ano de idade e mais algumas semanas.

Como não podia deixar de acontecer neste ato público de proximidade e de amizade, a família “Caseira” promoveu, através do Sr. Padre Victor, por ausência temporária do Pároco da freguesia de Perre, e com a colaboração de elementos do grupo, a celebração de uma Missa na Capela do Monte de S. Silvestre.

O dia do convívio, 01 de setembro, esteve excecionalmente quente, mas tal não impediu que tudo decorresse da melhor maneira, terminando só depois da meia noite. Também outra coisa não seria de esperar, por força dos variados aperitivos, caldo verde, porco no espeto e confortável acompanhamento de refrescantes bebidas.

Ejá se fala no quarto encontro…

Caminhada a S. João d´Arga

Quem já experimentou efetuar este trajeto no dia da Festa de S. João d´Arga, sabe perfeitamente com o que pode contar pelo caminho. Normalmente, pelas cinco da manhã, o grupo enfrenta alguma sensação de frio no início da caminhada. Depois de entrar em Outeiro e antes mesmo de penetrar nos trilhos dos montados, já não há frio que possa apelidar-se como tal, e começa-se a sentir mesmo algum calor, seja pelo esforço da caminhada, seja até pelo uso indevido de algum oportuno revigorante. O que se torna realmente aconselhável é verificar bem onde se colocam os pés, pois a escuridão tem lugar durante boa parte do percurso. E logo que o Sol desponta, começa-se a imaginar e a temer os seus efeitos, mesmo antes que eles se manifestem intensamente, lá mais para a frente nos trilhos descobertos.

As paragens são para uma espécie de pequeno almoço antes de se chegar a S. Lourenço da Montaria e, depois, nesta acolhedora localidade, para um repasto mais retemperador, ou não começasse aí a dificuldade de um trilho despido de árvores e provido de fortes desnivelamentos no terreno. Por isso, até se chegar ao destino, o Sol é o companheiro inseparável de uma viagem infindável. E há anos em que se nota demasiado o seu efeito desmotivador…


Mas este ano não foi assim. À partida, ainda se apresentaram alguns valentes que, sentindo as primeiras gotas de chuva e o prenúncio de trovoadas nos montes, dirigiram-se para carros e motas que os levaram ao mesmo destino mas por caminhos diferentes. Restaram cinco, que depois nos afirmaram que, quando chegaram ao seu destino, os outros já lá estavam à sua espera…

Afinal, até não choveu nem trovejou muito. Mas fica este ano o registo fotográfico do grupo que não quis desistir, e que chegou são e salvo ao seu destino sem ter que invocar a proteção do Santo…

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