O lixo oriundo da Malásia, Alemanha e Espanha está entre os 200 quilogramas recolhidos em 2017 na praia do Cabedelo, Viana do Castelo, no âmbito de um projeto de monitorização do lixo marinho, anunciou hoje, dia 11, em comunicado, a autarquia local.
Sábado, dia 13 de outubro, pelas 11h30, a Câmara de Viana do Castelo e a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), no Centro de Alto Rendimento de Surf (CAR),vão formalizar um protocolo de colaboração.
O Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental (CMIA) de Viana do Castelo, recolheu 200 quilos de resíduos. “Vassouras, molas da roupa, peças de fogo de artifício, seringas, tampões auriculares, frasco para análises clínicas, cotonetes, fita de identificação do hospital” são alguns dos objetos recolhidos.
Desde maio de 2017, e de acordo com o levantamento do CMIA, entidade envolvida no projeto que tem a Câmara local como parceira e que é promovido pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA), foram realizadas, na praia do Cabedelo, quatro campanhas de recolha de lixo marinho em que participaram 114 voluntários de agrupamentos de escuteiros, associações de pais, escolas privadas, empresas locais e público em geral
“No ano de 2017, numa área de 100 metros, foram recolhidos 120 quilos de resíduos para caracterização, onde foram identificados 137 cotonetes, 127 beatas, 432 pedaços de plástico, entre outros materiais”, revelam os dados do CMIA.
O projeto de monitorização do lixo marinho foi lançado em 2013 pela APA e arrancou em nove praias: Cabedelo, Barranha, Barra, Osso da Baleia, Amoeiras, Fonte da Telha, Monte Velho, Batata e Ilha de Faro.
Esta iniciativa “pretende dar resposta à diretiva Quadro da Estratégia Marinha e continuidade à colaboração com a Convenção para a Proteção do Meio Marinho do Atlântico Nordeste (OSPAR), criada em 1992.