As palavras proferidas por sua Santidade, o Papa Francisco, aquando da sua visita à Lituânia, em setembro passado, destacou a constância e fidelidade dos sacerdotes e fieis católicos, naquele país, durante as perseguições religiosas. “A violência usada contra vós por terem defendido a liberdade civil e religiosa, a violência da difamação, a prisão e deportação não puderam vencer a vossa fé em Jesus Cristo, o Senhor da História”, disse o Santo Padre.
Durante a visita, o Papa Francisco lembrou aos sacerdotes, religiosos consagrados e seminaristas, a necessidade da oração diária. “Escutar a voz de Deus na oração faz-nos ver, ouvir, conhecer o sofrimento dos outros para os podermos libertar”. A formação do homem não se trata de um ensinamento científico, mas somente é criação de Deus. O cristão recebeu gratuitamente o dom da fé. Viver a fé é viver a vida em pleno. O pó volta à terra onde saiu e o “Espírito volta para Deus que o deu”. EC.L.12.1-8. Por isso devemos pensar que o mundo não é nosso. É de Deus. É-nos emprestado por um pequeno e limitado tempo. Não nos pertence.
Jesus disse ao pai: “Eles não são do mundo, como também eu não sou do mundo”. JO.17.9-16 recordando o Sal. 89.4, onde refere: “Senhor mil anos aos teus olhos, são como um dia que ontem passou”.
De nada valeu os milhões ou biliões de cristãos e religiosos que foram mortos e perseguidos. A Igreja continua viva e sã porque é obra de Deus.
Hoje pudemos ver muitos peregrinos que passam diariamente pela nossa velhinha ponte metálica. Nos meses de Verão são dezenas, desde jovens a velhos. De mochila às costas e o bordão na mão vão a caminho de Santiago. É pelo Espírito Santo, em virtude da fé, que eles peregrinam.
“Os Santos Mártires não tiveram medo”, disse o Papa Francisco. Todos tinham e temos o desejo de Deus. Diante Dele O veremos um dia, face a face. Esta é a razão da nossa fé.