A autarquia de Viana do Castelo aprovou, por unanimidade, a adesão à rede nacional de balcões de inclusão. Este protocolo será assinado, em breve, com o Instituto Nacional da Reabilitação (INR). Apesar da aprovação, a discussão ficou marcada com críticas ao atraso nesta concretização.
O assunto foi apresentado na reunião de Câmara de 22 de novembro pela vereadora Carlota Borges, que frisava que o objetivo passa por “criar uma rede nacional de balcões de inclusão”.
A medida foi aplaudida pela vereadora da CDU. Cláudia Marinho enalteceu a importância “deste tipo de estruturas”, mas não poupou críticas ao atraso e à pouca explicação dos objetivos. “O Município devia ser proativo nestas questões. Na pesquisa que fiz e na listagem do Instituto Nacional para a Reabilitação, Viana do Castelo já consta como tendo esta estrutura”. Aquela vereadora lamentava ainda que “muitas vezes ficamos a conhecer os objetivos das medidas através da comunicação social”.
Carlota Borges dizia que o Município conta “com uma pessoa responsável para atender as pessoas com deficiência”, mas após a celebração deste protocolo o INR dará formação adequada.
Os vereadores do PSD elogiavam a medida, dando o exemplo das situações vividas nas escolas. Hermenegildo Costa dizia: “espero que este balcão vá trabalhar em parceria com as escolas, porque nós (professores) não somos especializados com estes casos (de pessoas com deficiências)”. Paula Veiga sublinhava que “o que percebemos na prática é que isto peca por tardio”.
O objetivo do balcão é, segundo a autarquia, potenciar a intervenção da rede de Balcões de Inclusão, que o Instituto Nacional para a Reabilitação está a desenvolver ao celebrar protocolos com diversas autarquias, procurando encontrar naquelas um interlocutor preferencial sobre a rede social existente e para a qual possam reencaminhar e orientar os cidadãos com deficiência do concelho.