“Um caso de sucesso na região e no país” – assim considerou Rui Rio, na tarde da última segunda-feira, após uma visita ao estaleiros da West Sea. “É um sucesso do ponto de vista empresarial e no apoio à Marinha Portuguesa” – acrescentou. Ao contrário do que estava previsto, Rui Rio não reuniu, à noite, à porta fechada, com os militantes.
Na ocasião, reuniu-se com Carlos Martins, presidente da West Sea, e visitou os navios em construção na empresas como os navios World Explorer, encomendados por Mário Ferreira, e o Navio Patrulha Oceânico (NPO) Setúbal, destinado à Marinha.
Com Rio estavam Aguiar-Branco (ministro da Defesa quando os ENVC cessaram a atividade), Marco António Costa, Carlos Morais (líder distrital do PSD), Eduardo Teixeira (líder concelhio) os deputados (pelo Alto Minho) Carlos Amorim, Emília Cerqueira e Liliana Silva.
“Era uma empresa pública [ENVC] que acumulava prejuízos atrás de prejuízos. Os contribuintes entregaram a esta empresa muitos impostos que foram perdidos e no governo anterior, de Pedro Passos Coelho fez-se a privatização, na prática a concessão. Hoje conseguimos salvar a construção naval em Viana do Castelo, criar novos postos de trabalho, salvar alguns e criar outros novos diretos, mais de 300 diretos e mais de mil se considerarmos os indiretos”, afirmou o líder do PSD.
Refira-se, entretanto, que Rio pediu a convocação de um Conselho Nacional extraordinário do partido para que o órgão aprecie e vote uma moção de confiança à sua direção. Esta realiza-se hoje, quinta-feira, à tarde, no Porto.
Desta forma, recusou o repto lançado na sexta-feira por Luís Montenegro para a realização de eleições diretas.