“A retirada de Guileje”

Alexandre Coutinho e Lima, coronel de artilharia, já foi pai, já plantou árvores e escreveu um livro. Natural da freguesia vianense de Vila Fria, onde nasceu em 1935, frequentou a Escola do Exército e, no tempo da guerra nas colónias, fez duas comissões na Guiné, como capitão, e, já major fez uma outra, nomeado pelo general Spínola, como comandante do COP 5, em Guileje.

“A RETIRADA DE GUILEJE” (22 DE MAIO DE 1973/A VERDADE DOS FACTOS) vai já na 5ª edição e o autor dedica-o à sua mulher, aos dois filhos e cinco netos. Conforme escreve no prefácio G. do Espírito Santo, general do exército, nas operações militares na Guiné, “a partir de 1972 tornou-se evidente que o PAIGC necessitava de uma prova de força perante a autoridade portuguesa, perante as operações e perante a comunidade internacional”.

Todavia, conforme referiu um dos seus comandantes, “numa reunião havida como Amílcar Cabral, em Agosto ou Setembro daquele ano, em Conakry, escolheu-se como centro de gravidade para aquela prova Guileje”. Um alto dirigente do PAIGC afirmou, na mesma reunião, que “Se este quartel cai, tudo à volta também cai”.

O livro tem cerca de 470 páginas onde tudo é contado ao pormenor. A edição, composição e maquetagem é da DG Edições, impressão e acabamento de VASP DPS, a capa e revisão de texto de Maria Filomena Folgado e a foto de capa (vista aérea do quartel de Guileje) é de José Neto (já falecido).

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