O ponto principal da assembleia geral da ADD (Associação Desportiva Darquense), que era a eleição dos Corpos Gerentes para as duas próximas épocas, não chegou a ser discutido, em virtude de não ter sido presente à Mesa qualquer lista para votação. Por essa razão, ficou agendada nova assembleia extraordinária para o próximo dia 09 de agosto.
Entretanto, foi aprovado o Relatório e Contas de 2018/2019 e ratificada a deliberação da assembleia geral de 07 de outubro de 2016, que alterou os Estatutos de acordo com as exigências legais para a obtenção da Utilidade Pública.
No Relatório, a Direção afirma que foi sua preocupação “conter custos e criar autonomia financeira”, deixando expressos agradecimentos especiais à Câmara Municipal, à Junta de Freguesia e a Júlio Calçado pela colaboração prestada à coletividade e realçando a atividade da Secção de Atletismo, pelo sucesso na realização da VII Milha Urbana de Darque e pelos resultados alcançados pelos atletas nas diversas provas, a nível masculino e feminino.
No que respeita às Contas, as Receitas atingiram 77.318,49€ e as Despesas 77.187,05€, verificando-se o resultado positivo de 131,44€. O montante em dívida continua, porém, muito elevado, cifrando-se em 50.993,92€ de empréstimos do presidente da Direção, Salvador Miranda.
Nas Receitas, as verbas mais significativas são provenientes das mensalidades e das inscrições do futebol de formação, que atingem 21.170€, seguindo-se Câmara Municipal com 5.940€, Bar com 5.190€ e Junta de Freguesia com 4.200€. Nas Despesas o montante mais elevado foi despendido nas inscrições dos jogadores na Associação de Futebol de Viana com 22.259,53€, seguindo-se Museu com 9.500€. A Luz tem um custo de 7.878,28€, gasóleo das carrinhas com 4.807€ e gasóleo de aquecimento com 4.641,90€. A breve prazo serão necessários investimentos para a renovação da frota automóvel e para legalização do património da coletividade.
Salvador Miranda disse que a situação financeira “é um pesadelo” e que as perspectivas para melhorá-la não são animadoras, por ausência de receitas. Queixou-se, também, da falta de ética de alguns clubes no aliciamento dos jogadores dos escalões de formação e revelou que deixará de exercer a função de treinador de futebol. Para os futuros dirigentes, sugeriu um organograma de trabalho em que a Direção, para além das tarefas administrativas, controlo, gestão financeira, representação, contratação de funcionários, certificação do clube e moderador de conflitos, daria também apoio logístico ao corpo clínico e às secções de futebol sénior, formação e atletismo.
Durante a assembleia alguns sócios sugeriram à Direção novas iniciativas para o aumento das receitas.