AEVC quer uma estratégia para defender os empresários do Alto Minho

A Associação Empresarial de Viana do Castelo (AEVC) pediu uma estratégia “premente e urgente”, onde estejam os “direitos e interesses dos agentes económicos do Alto Minho, agora e pós pandemia”.

“O futuro é incerto e exigente. Como estarão as empresas e o emprego quando terminar o ‘lay-off’ e as moratórias? Como serão as medidas de resposta à crise? É premente e urgente que seja definida e conhecida uma estratégia pós pandemia que concerte e conjugue apoios via Orçamento de Estado, Quadro Comunitário de Apoio Portugal 2030 e PRR – Programa de Recuperação e Resiliência”, refere o presidente da AEVC, em comunicado.

Manuel Cunha Júnior explica que a “estratégia e os muitos milhares de milhões de euros que estarão disponíveis para a economia nos próximos anos, ainda que propiciadores do aparecimento de interesses e lóbis de toda a natureza, não poderão cercear ou obstaculizar a valorização do território do Alto Minho e o percurso de notável crescimento e afirmação da capacidade empresarial instalada e a instalar”.

“O Alto Minho tem enorme potencial de desenvolvimento. Temos inúmeras empresas de excelência, eficientes, tecnologicamente desenvolvidas, competitivas, fortemente exportadoras. Para que elas se mantenham e prosperem e para que muitas outras, dos mais diversos setores, sejam atraídas para o Alto Minho, continuaremos a pugnar pela criação de boas acessibilidades rodoviárias, ferroviárias e marítimas”, refere.

“É imperativo que os recursos cheguem de forma proporcional às diferentes regiões do país. Devem analisar-se todas as vertentes de investimento e crescimento frente aos números que tínhamos, e temos, para o melhor plano de investimento regional dado aquele que era o índice de desenvolvimento territorial, a capacidade produtiva, a projeção do que seria a captação de novos investimentos e a domiciliação de novas industrias no território afim de se criarem postos de trabalho e circulação de riqueza no próprio território, facultando novas oportunidades de investimento empresarial na região”, manifesta Manuel Cunha Júnior.

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