Afife, manteve a tradição do seu romeiro se dirigir ao alto da serra, para o S. João d’Arga, muitas vezes para cumprir a promessa, outras para fazer a caminhada, ou mesmo para ouvir as bandas, as concertinas, as danças e os cantares.
Assim, e como manda a tradição, as pessoas concentraram-se no Casino Afifense e pelas 5 da manhã, depois da habitual foto de grupo, que este ano juntou pouco mais de 20 pessoas, rumaram no escuro pelos antigos caminhos e carreiros até ás Argas. Pelo caminho, acontecem sempre as habituais paragens para matar a sede.
O grupo, dividiu-se e muitos mantiveram a tradição de dar as três volta á capela, a esmola, ao Santo e ao Diabo. Isto acontece para estar de bem com todos, só que como manda a tradição, a esmola ao diabo é sempre de menor valor, ou seja, como antigamente se dizia, “a moeda branca ao Santo e a negra ao diabo”.
Do grupo de romeiros de Afife faziam parte gentes de outras localidades, como Carreço, Meadela e outras, no entanto, notou-se que por motivos diversos, não acompanharam o Camilo Ramos de Afife, nem a Augusta de Carreço, gente que há muitos anos integra o romeiro.