Alto Minho já acolheu mais de 150 refugiados da Ucrânia

Sete dos 10 concelhos do distrito de Viana do Castelo acolheram, desde o conflito na Ucrânia, 170 refugiados ucranianos e cidadãos estrangeiros que residem naquele país, informou o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).

Em resposta escrita a um pedido de esclarecimento enviado pela agência Lusa, até à última sexta-feira, 170 pessoas tinham pedido proteção temporária em Portugal. Destes, 45 são menores.

Dos sete concelhos do Alto Minho com mais acolhimentos, Viana do Castelo lidera a lista, com 57 acolhimentos, 14 do sexo feminino e 43 masculino.

Caminha soma 42 pedidos de acolhimento temporário, seguindo-se Ponte de Lima, com 31 refugiados. Valença e Vila Nova de Cerveira tem 12, Monção com 11 e Ponte da Barca, 5 refugiados .

De acordo com os dados fornecidos pelo SEF, apenas Melgaço, Paredes de Coura e Arcos de Valdevez não registam pedidos de proteção temporária .

Na sexta-feira, à agência Lusa, o secretário executivo da CIM do Alto Minho adiantou que os dados dos 10 municípios do Alto Minho apontavam para 60 refugiados.

Segundo Bruno Caldas, trata-se “maioritariamente de mulheres e crianças”, sendo que “nesta primeira vaga as pessoas que chegaram ou já estiveram no Alto Minho, ou têm familiares a residir na região e foram chegando pelos próprios meios”.

Bruno Caldas destacou que o acolhimento não abrange apenas cidadãos ucranianos, mas de outras nacionalidades, envolvidos pelo conflito.

Bruno Caldas acrescentou que esta semana a CIM do Alto Minho vai lançar um “manual” de acolhimento de ucranianos, para que os concelhos do distrito de Viana do Castelo estejam “alinhados” no apoio a prestar.

“No fundo é um manual de acolhimento para que os municípios possam dar uma resposta o mais correta possível. No início da próxima semana teremos essa informação pronta para partilhar com os 10 concelhos do distrito de Viana do Castelo. Será um roteiro de trabalho para esta fase”, afirmou o secretário executivo da CIM do Alto Minho.

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