Ampliação e requalificação do cemitério

A nova ampliação e a requalificação do cemitério de Chafé encontram-se em fase de construção pelo facto da sua capacidade sepulcral estar a findar.

A construção do presente cemitério de Chafé foi concretizada por subscrição pública da freguesia em 20 setembro 1976, ou seja, nove anos antes da desanexação da freguesia de Anha em 09 setembro de 1985, após conturbado processo social e político.

Contudo, em 1968 a paróquia de Chafé desanexou-se da paróquia de São Tiago de Anha.
Foram benfeitores do então cemitério, o padre José Alves Correia Gomes e família, Rosa Gomes de Oliveira, Rosa Felgueiras Correia e Silva, Maria José Afonso Correia, Manuel Rodrigues Lima, Joaquim Sampaio Alves e Joaquim Rodrigues Lima e Silva.

A nova área ampliada terá 91 sepulturas, 19 jazigos e um columbário, além de ser dotada por redes de iluminação e de água pluvial.

No referente à implantação de um columbário no centro do cemitério, além de ser uma novidade, é uma ótima opção visto a crescente preferência na ordem de 30%, de famílias que optam pela cremação. Há 17 crematórios em Portugal e dois em construção. O mais próximo do Alto Minho situa-se em Matosinhos.

Sendo assim, todos aqueles que em vida confirmam os seus desejos em ser cremados, terão lugar apropriado para que suas cinzas em cendrário sejam depositadas legal, pessoal ou cerimonialmente no cemitério da sua terra natal. Pela mesma, o ambiente natural envolvente agradece, por doravante poder sentir-se menos poluído.

Na idade média, a invasão de areias afetou Chafé nas áreas mais litorais da então paróquia de S. João de Ester. Uma destruição que deixou marcas na toponímia, do qual o nome do lugar da Areia. Por causa, os lugares de Lordelo e de Ester também foram soterrados pelas areias, assim como a “necrópole”, sítio da Igreja de S. João de Ester.

Quanto à atual e sólida igreja de Chafé, edificada mais tarde no ano 1888, tem os seus alicerces no anteriormente e apelidado lugar de Xafede.

Nos anos 80 do século passado, a necrópole de São João de Ester chegou a ser explorada por arqueólogos, onde encontraram dezenas de vestígios. Os mesmos, estão expostos nos museus de Viana do Castelo e do Porto.

A necrópole de São João de Ester, esteve aberta ao público até recentemente, porém, atualmente, encontra-se arrasada e sem qualquer preservação adequada para a história vindoura. O mesmo acontece à Xista ou Cista e à Mamoa no lugar do Lordelo.

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