Vem de longe, MULHER, a tua história,
Da alvorada do tempo, em expansão.
Entre feras e medo e ramaria,
Foste fêmea e mãe, na escravidão.
Sob malvada e besta tirania
E, a coragem, ocultada em mansidão,
Ousaste, MULHER, e, com sabedoria,
Sobreviveste p’la força da razão.
Hoje, tua voz, ainda é calada
Por forças, obscuras, d’ olhar de breu.
Tua vida, comandada, aprisionada.
Desse tempo, ancestral, dessa alvorada,
O sol girou e o mundo engrandeceu !
Só a mente de alguns…ficou parada.
Sara Mota