O Grupo Folclórico de Danças e Cantares de Alvarães é uma instituição de mérito reconhecida pela autarquia (e pelo povo) que nos envaidece e orgulha pela sua história com mais de meio século de cantigas, de recolhas, de representação em todo o país e estrangeiro, pela beleza dos trajes e sonoridade dos cantares.
O Grupo, nascido em 1968 nas eiras de Alvarães, comemorou no passado dia 11 de dezembro 53 anos de vida. Em festa contida pelas normas de segurança, e apresentação (pública) na Eucaristia vespertina, que solenizaram, deram aso à sua alegria e à boa disposição que os caracteriza, em manifestação sentida de ação de graças. É um Grupo Folclórico de expressão autêntica, um retrato da nossa etnografia e da nossa arte.
O Rancho conta com milhares de atuações por todo o país e em muitos países da Europa como Espanha, França, Itália, Hungria, República Checa, Holanda e Croácia, tendo participado ainda em festivais em ilhas conhecidas como Sicília (Itália) e Córsega (França). O Grupo conta com cinco gravações em suporte áudio, com dois discos em vinil, duas cassetes e um CD.
Louve-se ainda a disponibilidade voluntariosa e simpática em querer ajudar outras coletividades e instituições, quer em manifestações de cariz religioso e não só.
Aniversário
Alvarães esteve em festa no passado dia 09 de dezembro ao comemorar o 17.º aniversário da elevação a vila.
A ideia nasceu, floresceu e deu fruto no dia 9 de dezembro do ano 2004 e a Assembleia da República certificou e fez lei ao aprovar a elevação da freguesia a vila por proposta dos deputados do Partido Socialista por Viana do Castelo – António Marques Júnior (de saudosa memória e com nome em Rua de Alvarães), Rosalina Martins e Fernando Cabodeira, a que se juntou o alvaranense Dr. José Maria Peixoto Coutinho, na altura deputado do PSD por Bragança. A promoção a vila foi justificada por razões históricas, geográficas, demográficas, económicas e culturais.
Passados estes anos, julgamos que Alvarães fez jus à promoção e é merecedora de todo o trabalho e empenho dos alvaranenses.
Manifestações natalícias
Um pouco por toda a vila há várias manifestações da quadra festiva que o Natal, época singular do ano nos oferece. A igreja Matriz, a igreja de São José, a Avenida da Igreja, o Centro Cívico e em muitas habitações há decoração luminosa que nos remete para o silêncio do presépio e para a alegria do nascimento de Jesus.
Para além da bonita e original árvore de Natal (e Presépio) do Largo do Cruzeiro, autêntica obra de arte e de engenho feita com bicicletas e outros materiais relacionados, obra do grupo “Os Reumáticos”, há o presépio construído na capela de São Roque, no lugar do Calvário. O seu proprietário, Joaquim Pereira, brindou-nos com uma simulação do local do nascimento de Jesus com imenso colorido de luzes e de cores.
A Capela foi mandada construir pelos seus pais, Manuel Alves de Sousa Pereira e Olívia do Carmo Martins Pereira. Foi benzida no dia 11 de abril de 1982, domingo de Páscoa, pelo Monsenhor António Fernandes Gonçalves e a primeira missa foi ali celebrada no dia 14 de agosto desse mesmo ano, sendo celebrante o Cónego Dr. Jorge Peixoto Coutinho.