António Costa – ex-árbitro de futebol

Uma carreira alicerçada em várias condicionantes: entre a adversidade e o meio concreto na evolução possível, dentro do imaginário, o sonho pelo prisma do mortal. Em momento de “alter-ego” uma situação indefinida mas de produtividade algo diferente; posição com foros de destaque, o sentir em consonância com o seu real valor, prestação mais consentânea dentro do almejado em prisma discreto, desfrutar de momentos sobremaneira profícuos, explanando toda a sua qualidade em prol de causa nobre.

Como chefe de equipa, “carregou” o peso da responsabilidade, estudou as equipas, o terreno, o público, enfim, tudo o que envolvia o espetáculo.

Atuou em inúmeros campos com difícil forma de contabilizar, sob sol e chuva. Ei-lo a pisar, em estilo peculiar e próprio, ao “leme” do trio, dando provas cabais na missão incumbida. Dentro da estreita margem em progressão, atingiu o escalão maior, o epíteto de província, “reinou” e ditou as condições em subida.

Com objetivos de almejada condição; um sonho a mover as ideias, para atingir metas possíveis ao alcance de poucos. A materialização de um objetivo dentro dos parâmetros traçados ficou a premeio, louve-se a persistência e abnegação, um chorrilho de factos, enobreceu pela crítica favorável, o memorial de distinção, o figurar no galarim dos ilustres. Uma persistência denodada, comandou o querer, “aliviou” o stress nos momentos adversos, o amanhã melhor como condão.

Os mais ofertados, a curta carreira, um pêndolo aferidor de rígida observação, tudo reunido, vai ditar em fim de época o escalão a inserir, isto caso leve avante a sua continuidade no seio da arbitragem. Após este longo “calvário” ao não alcandorar outra meta, nesta aguardar, decidir e optar pelas várias condições ao dispor, ou muitas vezes, pendurar o apito.

Neste caso específico, decorria o ano de 1985, quando terminou a carreira. Hoje, inteira-se do fenómeno desportivo, pelos meios informativos, convive em amena cavaqueira, núcleo restrito um aflorar a lembrança perene, “viver” um pouco as recordações!…

Várias vezes falado pelos corredores do mediatismo, manteve postura íntegra, isto no desempenho nos campos onde atuou.
A arbitragem é viciante, torna a pessoa mais responsável, espelho de justeza; condutor pleno perante as nuances do jogo, um digno aplicador das leis.

António Costa, hoje, veste a roupagem de “aposentado”, passa o tempo dentro do querer, em curto passeio pelo burgo, aflorando a saudade, pensamento positivo, deixa para a memória dos vindouros um legado simples, mas muito positivo e pessoal…

Carlos Pacheco

Item adicionado ao carrinho.
0 itens - 0.00

Ainda não é assinante?

Ao tornar-se assinante está a fortalecer a imprensa regional, garantindo a sua
independência.