É um ritual que se repete em cada ano. Devemos reconhecer, no entanto, que se trata de um saudável ritual. Os Cadernos Vianenses têm já uma longa tradição na cultura vianense, tornando-se quase indispensáveis. Em cada ano um conjunto de colaboradores, mais ou menos variado, responde ao convite do Coordenador desta publicação, Rui Faria Viana, Diretor da Biblioteca, para contribuir com o seu artigo, mais ou menos profundo, mas sempre de interesse para um melhor conhecimento dos vianenses sobre a história local.
Este ano, com a presença do Presidente do Município, Luís Nobre, e Manuel Vitorino, Vereador da Cultura, Rui Viana fez a apresentação deste Tomo 56, referente ao ano de 2022. De forma metódica, como é já seu hábito, deu a conhecer os colaboradores e fez uma breve resenha sobre o trabalho de cada um, com valorização dos seus aspetos mais salientes. Aproveitou para falar da importância desta publicação, que, já no seu número 56, está a constituir um repositório de informação sobre o concelho de Viana que muito contribui para o aprofundamento de saberes de todos, quer por mera curiosidade, quer mesmo para trabalhos académicos, assunto que reforçou particularmente já à margem da cerimónia.
Manuel Vitorino deu enfoque a alguns artigos que numa consulta rápida mais lhe chamaram a atenção e Luís Nobre manifestou a sua satisfação pela continuidade desta publicação agradecendo a colaboração dos que em cada ano produzem os seus trabalhos mais ou menos aturados, tendo em vista o aprofundamento do conhecimento de uma vasta comunidade.
Neste Tomo 56, com 422 páginas, e apresentação de Luís Nobre, participam 11 autores: Rui Faria Viana, José Miranda da Mota, Gonçalo Fagundes Meira, Manuel Brázio, António Matos Reis, David Rodrigues, Jacinto Rodrigues, Filipe Freitas, Francisco Carneiro, António França Amaral e Horácio Faria.