Logo no início de dezembro, como vem sendo hábito, o Grupo das Janeiras do GDCP (Grupo de Danças e Cantares de Perre), apresentou-se na residência paroquial presenteando o pároco da freguesia com as suas canções e, naturalmente, pedindo a sua colaboração para os fins programados para os tempos mais próximos. Esta primeira visita é uma tradição muito antiga na nossa freguesia, que todos os grupos têm respeitado ao longo dos tempos, até onde a memória nos permite aceder, aludindo às Janeiras que angariaram fundos para a igreja Paroquial nas décadas de 40 e 50 do século passado, depois para as Festas de Perre, e depois para as atividades da Associação Desportiva e Cultural, da Sociedade Columbófila, da Escola de Música e do Grupo de Danças e Cantares.
Atualmente, só esta última coletividade vem mantendo viva uma tão antiga tradição, enfrentando as dificuldades que se perfilam em tão exigente missão. E porque sabemos dessas mesmas dificuldades, daqui apelamos à melhor colaboração com o Grupo, abrindo-lhe as portas das nossas casas. Desta forma, colaboraremos simultaneamente na concretização dos objetivos do GDCP, ajudando a manter viva esta velha tradição.
No dia a dia das atividades do Grupo – que podemos acompanhar através do Facebook sob a responsabilidade do Romeu Cardoso -, ficamos a saber que os primeiros dias não correram muito bem, devido à chuva que visitou Perre. Mas, em contrapartida, o frio ainda não apoquenta ninguém e permite ao Grupo avançar, agora com condições mais favoráveis.
Que tudo corra bem às Janeiras do Grupo de Danças e Cantares de Perre!
Nem tudo está bem para os lados da Castanheira
Através dos meios disponíveis, a Junta de Freguesia de Perre alertou os cidadãos para o que parece constituir-se como um crime ambiental cometido em terreno de mato e pinheiros, na zona conhecida como Castanheira. Este espaço localiza-se a algumas centenas de metros da zona habitacional da freguesia de Perre, no lugar do Vieito.
Trata-se do depósito indevido de materiais alegadamente perigosos para a saúde pública e para o meio ambiente, provavelmente restos de obra que deveriam ter outro encaminhamento. Sobre esta ocorrência, a Junta de Freguesia já fez saber que fará chegar denúncia às autoridades competentes, que decerto avaliarão a respetiva gravidade e procederão em conformidade.
É preciso que todos sejam conscientes do mal que este tipo de estruturas faz.