As missas no nosso condicionamento social

De acordo com as leis emanadas do Governo, relacionadas com a pandemia de Covid-19, terminou o Estado de Emergência que vigorou no país, o qual desde a passada segunda-feira, 04 de maio, passou a ser substituído pelo Estado de Calamidade Pública.

Portanto, no caso específico da celebração da Santa Missa, ou Eucaristia como preferir, a referida lei pouco ou nada altera o modo de celebração atual, pois, se anteriormente a lei continha as imposições de distanciamento social e limitava a presença apenas de cinco pessoas, agora mantém as mesmas imposições e passa a limitar as presenças a 10, o que leva facilmente a concluir, que as celebrações vão continuar a ser celebradas com a igreja fechada aos fiéis.

Por focar aqui e nestes termos, esta conclusão da igreja fechada aos fiéis em pleno momento de culto, é imperioso registar não só para o tempo presente, mas, como testemunho para a própria história que em Carreço no tempo de pandemia de Covid-19, a igreja respeitou integralmente as leis e normas impostas para a defesa da saúde pública emanadas pelas autoridades competentes, por isso os nossos parabéns.

Para colmatar a lacuna da celebração da Eucaristia, o paroquiano João Pinho colocou o seu telemóvel à disposição da paróquia para fazer a transmissão direta da Eucaristia via Facebook, ao que o pároco, padre Domingos Vieira acedeu com agrado. Assim, todos os sábados, desde o dia 21 de março, às 19 horas, temos em direto a Eucaristia a partir do Facebook, presidida pelo nosso Pároco, com o padre Valdemiro a concelebrar e o João Pinho a acolitar, possivelmente vai manter-se assim até ao próximo dia 30, mas, sempre com a particularidade da igreja se manter fechada aos fiéis a bem da saúde pública como se impõe. Apesar do vazio existente na celebração de um dos maiores momentos da vivência cristã, mas, ao qual não lhe retira minimamente nada da sua essência, a fé que a todos nos anima.

É conveniente recordar que o regresso das celebrações à normalidade está previsto para os dias 30 e 31 de maio, isto por acordo da Conferência Episcopal Portuguesa e o Governo, mas, para tal será necessário o aval da DGS.

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