Na sede da Junta, com muito público presente, realizou-se uma reunião ordinária da assembleia de freguesia, que teve como pontos principais, a apreciação do Relatório Trimestral do presidente da Junta e a aprovação do Plano de Atividades e Orçamento de 2019.
No período de antes da Ordem do Dia foram aprovados, por proposta da Junta, votos de louvor a Michel Claude Bourquerel, “que por sua própria e espontânea vontade, cuida e zela de uma parcela de terreno do domínio público” e a Sérgio Maciel “pela conquista da medalha de ouro no Campeonato Mundial de Canoagem em c1 sub23”. Por iniciativa do PS, foi também aprovado um voto de pesar pelo falecimento do artista plástico Salvador Vieira e uma proposta de recomendação, para que se atribua o seu nome a uma das ruas de ligação da rotunda do AKI à rotunda da A28. Na justificação desta proposta, salientam-se as criações escultóricas “generosamente doadas pelo artista” evocativas do homem do rio e de Óscar Monteiro, as suas funções de membro da assembleia de freguesia e as “marcas profundas de exemplos de cidadania e de colaboração com as instituições darquenses”.
No mesmo período de antes da Ordem do Dia, Ana Rita Rocha, do PS, referindo-se ao fecho da agência da CGD, acusou a CDU de tudo fazer para “de forma vergonhosa, passar a mentira aos darquenses de que a culpa do encerramento do balcão de Darque era do executivo” quando, “nessa altura, o Partido Comunista tudo fazia para que a Junta de Freguesia liderada por Fernando Garcez fosse mutilada”. Joaquim Perre, também do PS, congratulou-se pelo arranque da ligação rodoviária ao porto de mar que “vai descongestionar” o tráfego de viaturas no atravessamento de Darque e António Iglésias, da CDU, alertou para que as obras dos acessos não prejudiquem o parque da Senhora das Areias. Por sua vez, José Gonçalves, do CDS, insistiu na necessidade de se construir a “rotunda do Martins”, enquanto Hugo Araújo, do PS, enumerou as vantagens de se incrementar a plantação de árvores na freguesia. No período de intervenções do público, Joaquim Correia chamou a atenção da Junta, para a falta de sinalização de passadeiras na rua da Estação.
No relatório do 4º trimestre de 2018, o presidente da Junta, Augusto Silva, apresentou uma descrição exaustiva das tarefas executadas e iniciadas. Nestas últimas, destacam-se as obras de requalificação do centro histórico, as diligências para a construção de um viaduto junto ao cemitério, a ampliação da rede de fibra óptica e de gás natural e o alargamento da rua Maurício Teixeira. A situação financeira da autarquia apresentava, em 30 de novembro de 2018, um saldo em caixa e bancos de 42.809,82€, proveniente da diferença entre 81.681,67€ de receitas e e 38.871,85€ de despesas.
Para 2019, o Orçamento prevê o valor de 519.901,09€ nas receitas e nas despesas.
Nas receitas, transferências de capital da Câmara Municipal no montante de 158.530,00€, ocupam o primeiro lugar. Seguem-se o Fundo de Financiamento das Freguesias com 81.047,00€, requalificação de espaços públicos com 54.227,11€, protocolo das praias marítimas/fluviais com 46.010,00€, protocolo dos espaços verdes com 38.000,00€ e mercados e feiras com 27.000,00€.
No orçamento das despesas, custos com pessoal atingem 172.215,45€, aquisições de bens e serviços 108.986,00€, ampliação do cemitério 60.000€00, material de transporte 30.000,00€, requalificação da rua da seca 40.000,00€ e transferências para instituições sem fins lucrativos 20.259,64€.