Associação de Moradores do Cabedelo elege órgãos sociais

A assembleia geral da Associação de Moradores do Cabedelo, aprovou as Contas e o Relatório de Atividades de 2018 e o Plano de Atividades para 2019 e elegeu os Órgãos Sociais para o mandato 2019-2020.

As contas do ano anterior encerraram com um saldo em bancos de 12.342,74 euros.
Quanto às atividades, as principais preocupações continuam a ser a revitalização do polidesportivo, a criação de um espaço exterior para cardio fitness, a implantação de um parque infantil, a colocação de mesas para picnic e a construção de uma estrutura em madeira para servir de sede para a Associação. O projeto destes melhoramentos foi entregue na Câmara Municipal há muito tempo, mas o Executivo ainda não se pronunciou.

Durante a reunião foi levantada a velha questão das inundações da Avenida do Cabedelo em dias de chuva, por deficiências do sistema de escoamento e criticado o facto de a Associação não ter sido ouvida sobre os acessos ao porto de mar.

Foi também sugerida a construção de uma ponte entra a Capela de S. Lourenço e a cidade, que servisse de ecovia e ciclovia entre os dois locais.

A Direção prometeu realizar a 3ª edição da Beach-Run, que em anos anteriores alcançou assinalável êxito, bem como fazer o levantamento das infraestruturas que precisam de manutenção urgente e agendar reuniões com a Junta de Freguesia, Câmara Municipal e Instituto Portuário, para debater assuntos de interesse dos moradores do Cabedelo.

O resultado da eleição dos Órgãos Sociais, foi o seguinte: Direção – presidente, Vitor Dinis; secretária, Mariana Rocha Neves; tesoureiro, Júlio Martins; vogais, Susana Ribeiro e Ana Gonçalves. Assembleia Geral – presidente, Hugo Araújo; vice-presidente, Nuno Carneiro; secretária, Cristina Ferreira. Conselho Fiscal – presidente, Luís Grenho; secretária, Lúcia Marinho; vogal, Juliana Pacheco.

CAMINHADA SOLIDÁRIA
A Junta de Freguesia, em parceria com o Núcleo Regional do Norte da Liga Portuguesa Contra o Cancro, vai organizar uma caminhada solidária no próximo dia 25 de abril.
A partida terá lugar no Largo do Cais Velho, às 9h30, sendo as inscrições feitas no próprio local ou na Junta de Freguesia.

A organização conta com a colaboração da Associação Desportiva Darquense (ADD) e do Treino Específico (Telmo Sousa).

As inscrições custam três euros que revertem a favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro, recebendo cada participante, uma camisola, uma garrafa de água e brindes.

SESSÃO PÚLICA
Com muito público presente, o Executivo da Junta de Freguesia promoveu, na sede da SIRD, uma sessão pública e debate sobre projetos de interesse para a localidade.
No início da reunião foi feita uma abordagem histórica de Darque, em projeção PowerPoint.

Depois, Augusto Silva, presidente da Junta, incitou os darquenses a participarem na discussão dos problemas da sua terra e historiou as dificuldades enfrentadas pelo Executivo no relacionamento com a Câmara Municipal. Entre outras situações em que a Junta não foi chamada a participar, citou o projeto do alargamento e da envolvente do cemitério, a utilização do espelho de água do Cabedelo para o “Cable Park”, o acesso rodoviário ao porto de mar e o abate de pinheiros nas dunas. Lembrou, também, como fatores negativos, a ausência de uma piscina, a redução de horários dos transportes públicos rodoviários, o destino dado ao terreno destinado à construção de uma esquadra da PSP e o facto da Escola Carteado Mena não ser sede do Agrupamento.

Como prioridades, Augusto Silva apontou o ambiente, a limpeza, o ordenamento e a organização interna dos serviços. Para execução mais urgente, indicou as obras do cemitério, o alargamento da rua da Seca, a requalificação da frente ribeirinha entre pontes, a devolução do Rio Lima e do Monte do Galeão aos darquenses, a correção e melhoria das acessibilidades, nomeadamente a construção do viaduto entre a SIRD e a ADD e da rotunda do Martins.

Seguiu-se um período destinado às intervenções do público. Nessa altura foram vários os presentes que usaram da palavra para manifestarem as suas opiniões. Alguns criticaram o comportamento da Câmara Municipal “indigno com a democracia”, apoiando a construção da rotunda do Martins “para evitar mais mortes”, dizendo que a Escola Carteado Mena “está a ser esvaziada por traição da Câmara Municipal” na questão da sede do Agrupamento. Queixando-se, ainda, da “praga de baratas” em duas ruas; alertando para os problemas de trânsito no lugar da Senhora das Areias resultantes dos novos acessos ao porto de mar; recordando os Planos de Pormenor que não foram executados; sugerindo novas acessibilidades ao rio Lima; enumerando os conflitos de trânsito no estacionamento da Escola da Senhora da Oliveira; falando da injustiça dos investimentos face à contribuição dos darquenses em taxas e impostos.

Manuel Dias, vogal do Executivo, revelou que a Junta continua a aguardar resposta aos quatro pedidos de reunião que solicitou ao presidente da Câmara Municipal.

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