Autarcas do Minho e da Galiza pedem reabertura das fronteiras para “aliviar” economia

As regiões do Norte de Portugal e Galiza pedem a reabertura das fronteiras para aliviar as economias locais e para os “trabalhadores transfronteiriços que, diariamente, têm de se deslocar quilómetros para aceder aos seus postos de trabalho”.

O Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial (AECT) Rio Minho vai pedir aos governos de Portugal e Espanha a reabertura de novos pontos de passagem na fronteira entre os dois países, para “aliviar” a economia daquela região afetada pela Covid-19.

“Há necessidade de reabrir novas travessias fronteiriças como medida de alívio para as economias locais e, sobretudo, para os trabalhadores transfronteiriços que, diariamente, têm de se deslocar quilómetros para aceder aos seus postos de trabalho”, disse o diretor do AECT Rio Minho, Uxío Benítez, em comunicado.

Adiantando que “neste momento, a única fronteira aberta no território é a de Tui e Valença, que agora concentra cerca de 44% do total da mobilidade entre Espanha e Portugal, sendo com elevada diferença a que mais movimento regista no total das nove travessias fronteiriças permitidas entre os dois estados”.

O diretor da AECT Rio Minho explica que “não se trata de abrir as fronteiras para que circule qualquer pessoa”. Uxío Benítez adianta que o que pretendem é “uma melhoria” para as pessoas que “estão a sofrer o duplo golpe da pandemia por se encontrarem na fronteira e num território fortemente inter-relacionado”.

Constituído em fevereiro de 2018 e com sede em Valença, no distrito de Viana do Castelo, o AECT Rio Minho abrange um total de 26 concelhos: os 10 municípios do distrito de Viana do Castelo que compõe a CIM do Alto Minho e 16 concelhos galegos da província de Pontevedra.

 

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