Bate Forte atraiu milhares às ruas vianenses

Durante as duas noite, sexta-feira e sábado, as ruas de Viana voltaram a encher-se de gente para assistir aos 16 concertos do “Bate Forte”, depois de dois anos de paragem forçada pela pandemia de Covid-19.

Na sexta-feira, havia muita participação dos mais jovens, que encheram os concertos de Ivandro, na Praça da Liberdade, e de Lhast, na Praça da Erva. Nesta noite, o destaque vai também para o concerto de Samuel Úria que levou muitos a dançar. Os vianenses Jarojupe, também com bastante assistência, encerraram a noite de espetáculos na Praça da República. A dupla “Karetus” atuou na Liberdade e pôs a maioria a dançar e a vibrar com o espetáculo de música e fogo.

No sábado, os três palcos foram tendo público nos vários concertos, talvez “The Black Mamba” terá atraído maior número de espetadores, que se estendiam pela Avenida dos Combatentes.

Apesar da muita presença de público, alguns empresários dos cafés/bares vianenses lamentavam a obrigatoriedade do uso da pulseira para a compra de bebidas, referindo que dificulta o negócio. Defendendo uma transição gradual, alguns empresários confidenciaram que tiveram de abrir exceções e aceitar dinheiro. Notou-se, ainda, discrepância de preços nas bebidas,  entre os vários locais de venda.

Na reunião de Câmara da última terça-feira, 20 de setembro, foi debatido o funcionamento da pulseira e o vereador do PSD, Eduardo Teixeira, levantou críticas ao sistema e com a empresa em questão, “360 City”, afirmando que “não parece ser o melhor modelo. Para além de gerar conflito nas pessoas, torna-se complicado para os comerciantes e acaba por condicionar no próprio negócio”. 

A vereadora da CDU, Cláudia Marinho, questionou o facto de os vendedores ambulantes não participarem ativamente porque não lhes foi permitido. Na resposta, Luís Nobre, explicou que “o assunto das pulseiras não é discutível. Temos que inovar e têm que existir disponibilidade das pessoas, senão não se avança”. Em relação aos vendedores ambulantes, o presidente salienta que “ninguém foi impedido de participar, aliás foi feito um convite, mas tinham que cumprir diversas regras e condições”.   

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