Encontra-se aberto o Concurso Internacional para a XXII Bienal Internacional de Arte de Cerveira, cuja apresentação de propostas decorre até 16 de janeiro do próximo ano. A bienal de arte mais antiga do país regressa em 2022, de 16 de julho a 31 de dezembro, sob o tema “WE MUST TAKE ACTION! / DEVEMOS AGIR!”.
Assinalando 44 anos, a bienal de arte mais antiga da Península Ibérica, uma das estruturas de programação artística contemporânea mais relevantes do país, quer agir e colocar os artistas a pensar o mundo e as suas emergências globais. “Refletir sobre questões urgentes como o ambiente e a sustentabilidade é o desafio que lançamos à comunidade artística e ao público em geral: WE MUST TAKE ACTION / DEVEMOS AGIR!”, afirma o diretor artístico.
A partir desta temática, o concurso internacional da XXII Bienal Internacional de Arte de Cerveira é destinado a artistas de todo o mundo e prevê a atribuição de 20 mil euros em Prémios Aquisição Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira. Cada artista poderá concorrer com uma ou duas obras, sendo que será dada preferência aos trabalhos que apresentem uma reflexão sobre o tema proposto, de acordo com as mais recentes realizações artísticas e tendências estéticas. Cada concorrente deverá ainda apresentar, de acordo com as normas, um portfólio da sua carreira artística, um currículo completo e uma memória descritiva.
O certame irá manter o formato adotado desde a primeira edição (1978), um local de encontro, debate e investigação de Arte Contemporânea, num programa concertado com o Ensino Superior das Artes a nível Europeu. O evento envolve para além do concurso internacional: representações de universidades, escolas superiores e politécnicos das áreas artísticas, artistas convidados nacionais e estrangeiros, homenagens, espetáculos, conferências e debates, ateliers e workshops e visitas guiadas.
De referir que o evento integra a candidatura “Fundação Bienal de Arte de Cerveira: a Arte Contemporânea integrada na sociedade e no mundo” (2020 – 2021 – Apoio Sustentado – Artes Visuais), que conta com o apoio da República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes.