Bispo defende jornalismo na “escuta da realidade”

O presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais, disse, há dias, que o jornalismo deve promover a “escuta da realidade” e a “história” de cada pessoa, rejeitando o sensacionalismo.

“O tema deste ano, convidando à escuta, inscreve-se nas preocupações do Papa Francisco, para que a comunicação social se torne próxima da pessoa e junto dela apreenda as suas preocupações, sem ceder à tentação de uma comunicação de gabinente, de sensacionalismo, de opinião ou de redes sociais”, disse D. João Lavrador, que apresentava a mensagem do Papa para o 56.º Dia Mundial das Comunicações Sociais.

A sessão decorreu no edifício da Reitoria do Santuário de Cristo Rei, em Almada, com organização da Comissão Episcopal da Cultura Bens Culturais e Comunicações Socais e a Diocese Setúbal.

A mensagem do Papa para o Dia Mundial das Comunicações Sociais 2022 tem como título ‘Escutar com o ouvido do coração’.

D. João Lavrador destacou a necessidade de ir ao encontro das pessoas, ligando a mensagem do Papa ao processo sinodal que decorre desde outubro, na Igreja Católica, como “dinamismo de escuta recíproca”.

“Um verdadeiro encontro só pode nascer da escuta”, acrescentou. 

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