Foram 23 os operacionais dos Bombeiros Voluntários de Viana do Castelo que apresentaram pedido de inatividade por um ano. Em causa está, segundo fonte daquele grupo, a indicação de Jorge Alonso para comandar a Corporação. A direção da Corporação e o comandante distrital de proteção civil garantem que o socorro à população não está comprometido.
Recorde-se que o grupo já havia submetido um abaixo-assinado à direção. Uma fonte dos signatários dizia-nos, há dias, que o novo comandante “já foi adjunto do comandante noutra corporação e não esteve muito bem”. As principais queixas prendem-se com “o relacionamento com as pessoas” e não com as competências técnicas para a função.
O abaixo assinado já foi subscrito por mais de quatro dezenas de bombeiros e segundo uma fonte “não foi por mais, porque alguns têm medo de represálias”. Segundo uma fonte, por nós contactada, mais de 57% dos elementos da Corporação assinaram o documento. “Não assinaram mais pessoas, porque têm medo de represálias. Mas todos os graduados assinaram o documento e alguns estagiários também fizeram questão de assinar”.
O abaixo-assinado foi entregue no dia 22 de dezembro, mas, segundo aquela fonte, a direção já “tinha conhecimento do comportamento menos correto do comandante nomeado”. “Ele [Jorge Alonso] é o coordenador do serviço de ambulância e por várias vezes teve atitudes autoritárias”.
Contactado o presidente da Direção, remeteu esclarecimentos para mais tarde. David Lourenço informou-nos que no início de janeiro será realizada uma nova reunião da direção para debater este assunto.
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