O mês começou com o Café Santa Marta a completar 50 anos de exploração na família do saudoso Diamantino Barros, sendo que os últimos 10 são da responsabilidade da filha Manuela e seu marido, Vítor Soares. Foi uma comemoração agridoce, tanto para eles como para a estimada viúva, D. Engrácia do Sameiro.
O prazer de reconhecerem que a sua perseverança, nestes 10 anos, são a melhor homenagem que podiam fazer ao pai e marido, não impede a tristeza e amargura da sua ausência. Nestas circunstâncias releva a saudade, em detrimento da alegria. Mas a saudade não pode levar ao desânimo e o mês de novembro, ‘Mês das Almas’ e de aniversário do estabelecimento, é especial mês de ‘militância’ em favor dos que nos antecederam na morte física.
E para o ‘Tino’, com a ajuda da sua imagem, em permanência, bem junto à máquina de café e da padroeira, todos os meses são novembro e todos os dias são recordação. Nisso nos incluímos nós próprios, como tributo de grande amizade.
É justo que assim seja, pois além do companheirismo, era portador de uma personalidade pacífica, fino no trato e, como agente dos Jogos da Santa Casa, leal, sério e competente. Descansa em paz, pois continuas bem representado.
Com a devida vénia, tornamos presente parte do ‘mimo’ da sua filha Manuela, in Betânia do Lima de julho de 2014:
…
Um vazio ficou, a saudade cresce.
Tudo nos faz lembrar de ti:
um dia com uma lágrima, outro com um sorriso.
Ficaram as recordações, os momentos que contigo vivemos.
Um amor e uma gratidão por tudo o que nunca tiveste
mas que com todo o amor nos deste.
Sabemos quem eras … UM BOM PAI, BOM AVÔ, UM AMIGO.