“À falta de melhores argumentos, a Câmara Municipal de Viana do Castelo está a utilizar, de uma forma deplorável, a pandemia de Covid-19 para justificar o injustificável”, acusa a estrutura distrital do partido Aliança.
Depois de apresentar um Plano de Contingência que, considera, feito “em cima do joelho” – acusa – a autarquia decidiu que a última reunião camarária quinzenal, na passada quinta-feira, se realizasse à porta fechada.
O partido Aliança nota que José Maria Costa, “como presidente da CIM do Alto Minho, principal mentor e impulsionador da empresa Águas do Alto Minho”, passou “a estar resguardado de eventuais reclamações públicas, precisamente na semana em que o copo dos munícipes transbordou depois de reveladas as novas faturas da água. Reclamações que só poderão ser feitas a partir de 3 de abril, data que a própria Câmara estipulou (não se sabe com que critério) para o fim das medidas de contingência.”
Acusando o edil de uso “descarado de uma desgraça pública”, alude a anunciada criação, juntamente com a Associação Empresarial, de “um Plano de Recuperação e Reativação Económica para mitigar os efeitos da contenção do…Covid-19”.
Considera, em tom crítico, que “não é um plano para mitigar os efeitos que a gestão socialista teve nas últimas décadas no comércio local de Viana do Castelo, sujeitando-o a uma morte lenta, perante a passividade e permissividade da Associação Empresarial de Viana do Castelo.”