No período do “Estado de Emergência”, a Caritas Diocesana de Viana do Castelo fez 123 atendimentos sociais a famílias e a pessoas singulares, correspondendo a 284 pessoas. Muitas delas foram apoiadas pela primeira vez. Viram-se na necessidade de pedir ajuda devido ao desemprego ou a situação em “lay-off”.
A propósito, lembram que “apesar de confinada em quarentena devido à pandemia instalada na sociedade e ainda porque a maioria dos voluntários das equipas de Atendimento Social serem pessoas de risco, devido ao fator idade, a Cáritas Diocesana de Viana do Castelo continua a apoiar quem dela necessita.”
Conforme nos referiram os seus responsáveis, desde maio até à última semana, a Cáritas Diocesana apoiou 419 pessoas, correspondendo a 196 agregados familiares. Despendeu desde Março, até junho do corrente ano cerca de 11 900,00 €.. Os valores dos géneros alimentares entregues não estão incluídos nesta verba. Alguns são doados pelo Banco Alimentar, outros adquiridos no comércio local.
Os apoios solicitados vão desde ajuda alimentar, medicamentosa e produtos de higiene, ao pagamento de rendas de casa e de despesas domésticas (água, luz e gás).
As causas das emergências apresentadas pelos utentes são: doença, desemprego, lay-off, baixos salários, etc..
AGRAVAMENTO
Os responsáveis da Caritas receiam que, a partir de setembro próximo, a situação se agrave surgindo mais problemas com novas realidades e carências. “Na nossa perspetiva, a crise será ainda pior que as anteriores”, referem.
A partilha de bens, sublinham, tem sido possível graças ao apoio da Câmara de Viana do Castelo, da Cáritas Portuguesa através do “Programa Intermédio de Apoio Social”, Banco Alimentar Contra a Fome, União de Freguesias de Viana do Castelo, farmácia de S. Domingos, ofertas de particulares e dos supermercados Dia.